Quais conteúdos publicar?

Antes de começar seu planejamento de conteúdo, conheça seu público, defina seus objetivos e desenhe como será todo o cronograma de pré-campanha

Publicado em 31/3/2024 - 19:22 Atualizado em 2/4/2024 - 10:48

Antes de começar seu planejamento de conteúdo, conheça seu público, defina seus objetivos e desenhe como será todo o cronograma de campanha. Faça um bechmarking com os políticos locais/adversários. Entenda o que performa bem, a linguagem que eles utilizam, o que serve de inspiração e realize um levantamento do seu reduto eleitoral. Entenda quem são esses eleitores, região, faixa etária e interesses.

A medida que as publicações forem realizadas você terá um parâmetro do que traz ou não engajamento, mas vamos listar aqui, exemplos de conteúdo que todo mundo gosta de consumir:

  • Conteúdos rápidos e dinâmicos;
  • Conteúdos que divertem;
  • Conteúdos que contam uma história;
  • Conteúdos de identificação;
  • Conteúdos motivacionais;
  • Conteúdos de serviço/ajuda;
  • Conteúdos que ensinam e
  • Conteúdos que inspiram.

Neste passo a passo de definição do planejamento de conteúdo, utilize uma tabela, ou planilha no Excel, para definir o que sairá em cada dia da semana. Exemplo: segunda-feira será publicado um vídeo e dois posts, todas as terças-feiras terá uma live e assim sucessivamente.

Em seguida, busque as bandeiras de defesa do pretenso candidato no Google Trends. Você consegue limitar o tema por estado. Você pode inserir defesas como direito da pessoa idosa, consumidor, dentre outros termos e verificar qual o melhor momento para abordar tal pauta. Para auxiliar ainda mais a amplitude do tema, você pode utilizar o Google Suggest, que são aquelas sugestões que o Google mostra, quando você está digitando uma busca. Ou, se preferir, aborde as pesquisas relacionadas, que ficam ao final de cada página de busca do Google. Estes temas te darão ideia de outras formas de abordagem de um determinado assunto.

Depois de definido o objetivo/temática que o seu pré-candidato vai trabalhar, defina a estética, a linguagem e a forma. Aqui, define-se as cores, o padrão visual, se o perfil será mais clássico, moderno e como será a forma textual (permitirá abreviaturas, será em 1ª pessoa?…).

E lembre-se, se você não fez um levantamento de informações sobre o pretenso candidato, sobre o público, volte para o início deste post e faça o passo a passo, pois a estratégia não trará resultados, sem realizar todo esse desenho inicial.

Adentrando as etapas de comunicação eleitoral, temos as fases de sensibilização, motivação e mobilização.

Na fase de sensibilização, você trabalha o relacionamento com este eleitor. Um bom exemplo para entender esta fase é imaginar uma pessoa, que acabou de ver uma outra na rua e que pede esta pessoa em casamento. Ela vai aceitar? A resposta será um belo de um não. Isto porque não houve afinidade, identificação, empatia. Agora se a pessoa conhece a outra, começa um diálogo e há este entendimento e compreensão da fala do outro, ocorre esta conquista, a pessoa enxerga verdade em você, a conquista acontece, correto? Mas lembre-se, tudo precisa ter um equilíbrio. Se você exagerar na empatia, perde a verdade. Se você chegar neste processo de conquista e falar que a pessoa é a mais linda do universo, ela não verá verdade na sua fala, logo esta identificação não irá ocorrer.

É na sensibilização que o pré-candidato trabalha para ampliar sua reputação, aumentar a sua base de dados e se apresentar para pessoas que ainda não conhece, mostrando que está atento ao que elas estão passando e possui as soluções para os problemas que estão enfrentando. É nesta etapa que o pretenso candidato deve se mostrar empático e ter sinergia com os seus públicos de interesse. Ou seja, crie posts dentro desta perspectiva!

Já na fase de motivação, como o próprio nome já fala, você dará motivos para as pessoas se identificarem com o seu pré-candidato. Não adianta você chegar e falar: vote em mim, que esta cidade será a melhor cidade do estado de São Paulo. Isto dará errado. Porque não é real, tangível. Para que um bom plano de motivação dê certo, você não pode se colocar nem acima, nem abaixo dos eleitores. Trazer que as ideologias do pré-candidato, convergem com a dos eleitores. Há um ganho mútuo. É trazer um ganho comum.

Uma boa narrativa é o pretenso candidato se apresentar, falar que conhece os problemas dos eleitores e que ele, se eleito, por entender a realidade do local, vai trabalhar em um objetivo em comum.

Por fim, temos a mobilização, a última etapa da campanha. É aqui que o pré-candidato trabalha para engajar as pessoas em torno da sua candidatura para conseguir votos. Ter pessoas organicamente envolvidas na defesa ou ataque de posições na internet, no grupo da família, na reunião de moradores de um bairro, em grupos do WhatsApp, ou no almoço do trabalho faz toda a diferença para vencer o pleito eleitoral. Convide seus eleitores a marcarem outras pessoas nos comentários, a levar sua mensagem para amigos nos grupos de WhatsApp e desperte nelas o interesse em levar o nome do seu pré-candidato para seu outras pessoas que ainda estão indecisas.

O pré-candidato que respeitar as etapas de comunicação, levando às pessoas algo que elas se interessem, sendo o porta-voz de um assunto que necessita de atenção ou de um desafio a ser vencido, certamente, será bem sucedido.

Por Agência Republicana de Comunicação – ARCO
Fotomontagem: Arquivo Republicanos

 

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