Senadores republicanos participam do debate sobre impactos dos desastres climáticos

Damares defendeu a apresentação de um protocolo para evitar a violação dos direitos das populações atingidas

Publicado em 27/10/2023 - 11:49 Atualizado em 31/10/2023 - 09:46

Brasília (DF) – Senadores e especialistas debateram nesta quinta-feira (26), em sessão no plenário do Senado, sobre as mudanças climáticas que já são uma realidade e afeta a vida de milhões de pessoas, causando perdas humanas e materiais. A seca atual da Amazônia acendeu um alerta especialmente preocupante quanto aos impactos dos fatores climáticos sobre a disponibilidade de água doce. Em todos os quadrantes do globo, a ocorrência desses fenômenos vem desafiando a capacidade de resposta e da sociedade tanto na prevenção de desastres como na mitigação de seus danos.

O agravamento da estiagem pode dar início a um ciclo que se estenderá além de 2023, caso os rios não se recuperem antes da próxima estação de seca. Nesse cenário, os rios ingressariam em uma próxima estiagem com níveis baixos e com o clima ainda provavelmente influenciado pelo El Niño, o que tornaria possível a ocorrência de períodos de seca cada vez mais severos.

Diante disso, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) defendeu a apresentação de um protocolo como forma de evitar a violação de direitos humanos das populações atingidas por esses fenômenos climáticos. Em muitos abrigos que acolhem os desabrigados, é comum a convivência entre mulheres vítimas de violência e o próprio agressor, afirmou a senadora, que também defendeu a realização de iniciativas para a substituição de documentos perdidos em enxurradas.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) que também participou da sessão destacou a importância da integração de esforços, principalmente na atividade de inteligência. “É importante que haja esse intercâmbio, essa troca de informações, porque a gente sabe que informação é poder. Esse alerta antecipado é importantíssimo, esse trabalho de inteligência ser compartilhado e não guardado. O outro aspecto é a prevenção. Brasileiro não gosta de prevenção”, afirmou.

Texto: Agência Republicana de Comunicação – ARCO, com informações da Agência Senado 
Foto: Jefferson Rudy- Agência Senado

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