Marinho participa de audiência pública sobre a indústria dos games no Brasil

Iniciativa tem como objetivo estabelecer uma legislação para os esportes eletrônicos

Publicado em 13/11/2023 - 12:13

Brasília (DF) – A Subcomissão Especial dos Esportes Eletrônicos realizou uma audiência na última quinta-feira (8), na Câmara dos Deputados, com o objetivo de debater o crescimento, a relevância e a importância da legislação para os esportes eletrônicos no país. A reunião foi proposta pelo deputado federal Márcio Marinho (Republicanos-BA).

De acordo com a pesquisa realizada pela Game Brasil 2023, os esportes eletrônicos têm se tornado um dos ecossistemas mais relevantes para o consumo de games, com um conhecimento expressivo de 82,9% entre os jogadores. Além disso, quase metade dos jogadores brasileiros (48,8%) praticam esportes eletrônicos, sendo os jogos de futebol os mais populares (81,4%), seguidos por Battle Royale (69,6%) e jogos de luta (61,3%).

Apesar do crescimento natural do e-sports, a modalidade ainda é vista com preconceito e não recebe o incentivo necessário

“Com essa revolução tecnológica, acharmos que apenas os esportes analógicos são esportes, estamos nos fechando para o mundo e perdendo todo espaço, toda a condição de sermos protagonistas,  gerando emprego e renda.  É preciso ter um avanço de pensamento, de maturidade e de entendimento. Esse segmento é promissor para o desenvolvimento social e econômico do nosso país”, disse Marinho.

Na opinião do juiz do trabalho, Ricardo Miguel, há uma necessidade de legislação para que os esportes eletrônicos, que reúna as características obrigatórias para se enquadrar dentro da lei geral do esporte.

“Teoricamente não seria necessário uma legislação, porque não é assim com o futebol, mas quando reconhecermos essa modalidade, derrubaremos preconceitos”, explicou.

O presidente da Associação de Desenvolvedores Digitais do Rio de Janeiro,  Márcio Filho, contou sobre sua trajetória no e-sports. “Há 20 anos eu realizava competições de forma amadora e com o passar do tempo passei a construir jogos. Será que não cabe ao Brasil um papel de destaque nesse mercado. Será que somos capazes de jogar, mas não de produzir. De participarmos de competições, mas não de sediar competições”, indagou.

Texto e foto: Ascom deputado federal Márcio Marinho

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