Tocantins pode zerar fila de cirurgias feitas pelo SUS

Informação foi divulgada com dados do Ministério da Saúde

Publicado em 4/1/2024 - 09:00 Atualizado em 8/1/2024 - 14:53

Palmas (TO) – Um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostrou que o estado do Tocantins pode zerar as filas de cirurgias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O levantamento tem como base, dados do Programa Nacional de Redução de Filas, que até outubro de 2023, foram realizadas 250 mil cirurgias em todo o Brasil, 70% a mais que a meta do programa.

A expectativa da pasta é que a espera dos pacientes seja reduzida ainda mais, já que o programa tem vigência de um ano e pode ser prorrogado por mais um.

Entre os procedimentos mais realizados, estão cirurgias de catarata, de hérnia, retirada da vesícula biliar e do útero e remoção de hemorróidas.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO), comemorou a notícia. “Fizemos investimentos que chegaram a 23 % do nosso orçamento no ano de 2023. Isso culminou com o dobro do número de leitos de UTIs, em Palmas, Araguaína, Augustinópolis e Porto Nacional. Melhoramos nossas unidades de saúde e avançamos muito na construção do hospital de Araguaína que devemos entregar ainda esse ano. Graças a Deus melhoramos muito, mas temos muito por fazer. Tudo isso foi fruto das parcerias que firmamos com os municípios e com a bancada federal que tem nos ajudado muito”, disse.

Dentro das especiliadades consideradas eletivas, que não são de urgência, Tocantins fechou 2023 com mais de 18 mil cirurgias realizadas. Esse número representa 68% a mais de procedimentos realizados em 2022 (10.712) e impressionantes 114% acima do que foi projetado para todo o ano, que era de 8.400.

Além do Tocantins, outros quatro estados também podem acabar com a fila de espera. São eles: Sergipe, Piauí, Paraíba e Mato Grosso do Sul.

Mais ações

Além da redução das filas, Tocantins também vem se destacando na captação de órgãos para doação. Só em 2023, foram 13 captações que beneficiaram pacientes em todo o Brasil que aguardavam por um novo órgão para continuar a viver.

Em um feito inédito, o estado também se destacou na cobertura vacinal em 2023. De acordo com dados divulgados pelo Painel de Vacinação do Ministério da Saúde, houve aumento nas aplicações da 1ª dose da vacina contra a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), de 82,9% em 2022, para 94,3% em 2023; na de Poliomielite, alcançou 86,48% de cobertura, ante os 85,42% em 2022; na de Hepatite A, que saiu de 81,19% para 86,3%; meningite meningocócica C foi de 88,1% para 88,2%; pentavalente de 85,14% para 86,04%; rotavírus foi de 84,25% para 87,01%; e por fim, a de febre amarela foi de 69,66% para 75,06%.