Senado aprova projeto que cria grupo parlamentar Brasil-Japão

Proposta é de autoria da senadora Damares Alves

Publicado em 13/4/2024 - 10:00

Brasília (DF) – O plenário do Senado aprovou na última quarta (10), o Projeto de Resolução 72/2023 que cria o Grupo Parlamentar Brasil-Japão. O PRS é de autoria da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Após a aprovação, a matéria segue para sanção presidencial.

A parlamentar explicou que as duas nações possuem fortes laços, além de serem parceiros comerciais. O Brasil é o maior parceiro comercial do Japão na América Latina. Desde 2014, os dois mantêm uma relação global e estratégica nesse setor, que rendeu US$ 10,68 bilhões em 2021 de importações e exportações. “O Japão é um dos principais parceiros do Brasil no continente asiático. A cooperação bilateral abrange diversas áreas como comunicações, ciência, tecnologia e inovação, meio ambiente, infraestrutura, agricultura e pecuária“, disse.

Pelo texto, a cooperação será feita por trocas de experiências, visitas aos países, congressos, debates e permutas em publicações. Brasil e Japão estabeleceram relações diplomáticas a partir de 1895 por meio do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação.

História

Neste ano, será comemorado os 116 anos da imigração japonesa no Brasil, sempre todo dia 18 de junho. Em 1895, quando os primeiros japoneses que chegaram ao novo país, todos foram trabalhar nas lavouras de café no estado de SP.

O crescimento da comunidade japonesa fez com que fosse a maior população fora do território japonês, com aproximadamente 2 milhões de nativos e descendentes espalhados pelo Brasil, de acordo com dados da embaixada do Japão. A maior parte está na cidade de São Paulo (SP), concentrada no Bairro da Liberdade, tradicional reduto nipônico da cidade.

Também há japoneses morando no Brasil nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e no Pará.

Por outro lado, dados da Polícia Federal de 2021 mostram que cerca de 211 mil brasileiros vivem legalmente no Japão.

Texto: Com informações da Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado

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