Deputada Maria Rosas ressalta pontos da carta-compromisso

Documento foi apresentado pela Bancada Feminina da Câmara

Publicado em 2/2/2023 - 10:50

Brasília (DF) – A deputada federal, Maria Rosas (Republicanos/SP) participou, nesta quarta-feira (01), de entrevista para a Rádio Câmara. Na pauta, a parlamentar conversou sobre a entrega da carta-compromisso da Bancada Feminina para o presidente da Casa, Arthur Lira e ainda, sobre as perspectivas de trabalho da Procuradoria da Mulher, que agora, está sob sua gestão até que seja realizada nova eleição para o próximo biênio 2023-2025. A parlamentar já ocupava a função de 1ª procuradora-adjunta e, pela linha sucessória, recebe o posto antes ocupado pela deputada Tereza Nelma (PSD-AL), que não foi reeleita pelo seu Estado (Alagoas) nas eleições de 2022.

 Em entrevista, a republicana aponta que a Bancada Feminina e Procuradoria da Mulher já continuam a trabalhar para ampliar o protagonismo das parlamentares nas decisões da Casa. “Hoje, a Bancada Feminina já tem participação no Colégio de Líderes da Câmara, mas queremos, por exemplo, garantir esta participação também na composição do Colégio de Líderes do Congresso Nacional. Outro desafio é garantir a designação de mulheres nas relatorias de proposições relevantes. É importante ressaltar que a ocupação destes espaços inspira outras mulheres a se engajarem na política e entendemos que este também deve ser um compromisso assumido pelo novo presidente da Câmara dos Deputados”, disse.

No início desta semana, as deputadas apresentaram uma carta-compromisso para a 57ª legislatura, defendendo, entre outros pontos: inclusão da Bancada Feminina na composição do Colégio de Líderes do Congresso Nacional; autonomia para a Secretaria da Mulher, a exemplo do que ocorre com as comissões permanentes da Câmara; participação da Bancada Feminina no rodízio das relatorias; participação de mulheres nas Mesas e presidências das comissões permanentes, especiais e temporárias de no mínimo 30%, além do Colégio de Líderes; e garantia de não serem pautados temas que promovam retrocesso e supressão de direitos já garantidos às mulheres.

Maria Rosas ressaltou ainda que a Procuradoria da Mulher tem atuado junto às Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas, para a implantação de instâncias de representatividade semelhantes nos municípios e estados. “A medida fez com que as Procuradorias Municipais de Mulheres saltassem de 170 em 2018 para perto de 500 no segundo semestre do ano passado”, lembrou.

Texto: Ascom deputada Maria Rosas 
Foto: Pablo Valadares – Agência Câmara 

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