Tia Eron repudia números de violência contra mulher durante o período de carnaval

Durante os dias de carnaval na Bahia, o Disque 180 registrou mais 15 mil atendimentos, sendo 140 somente em Salvador

Publicado em 22/2/2016 - 00:00

Tia Eron repudia números de violência contra mulher durante o período de carnaval
Durante os dias de carnaval na Bahia, o Disque 180 registrou mais 15 mil atendimentos, sendo 140 somente em Salvador.

 

Salvador (BA) – Entre as principais denúncias feitas às organizações policiais todos os dias, estão, sem dúvida, os casos de  violência contra a mulher. Mas, durante o período do carnaval, essa situação se mostrou ainda mais acentuada. Os dados são dos registros feitos pelo número 180 da Central Federal de Atendimento à Mulher.

No caso do Estado da Bahia, durante a festa, de 4 a 9 de fevereiro, foram cerca de 15 mil atendimentos, com 140 denúncias registradas em Salvador. De acordo com dados apresentados pelo Observatório da Discriminação Racial e Violência contra a Mulher feito durante o carnaval, apenas nos primeiros cinco dias de festa, foram 461 denúncias — incluindo assédios, lesões corporais e  até estupros — das 1.078 feitas ao observatório, coordenado pela Secretaria Municipal da Reparação (Semur).

Segundo Tia Eron, a criação de mecanismos de proteção à mulher tem sido uma das prioridades de seu mandato. “Repudiamos esses números. A mulher deve ser respeitada e protegida de qualquer tipo de violência e assédio, seja dentro de casa, no trabalho, ou em qualquer outro espaço de convivência social”, afirmou.

Ainda segundo a parlamentar, a atuação no Congresso Nacional visa aumentar o rigor da aplicação da Lei Maria da Penha. “Estamos lutando para endurecer as leis de enfrentamento, inclusive com alterações na Lei Maria da Penha, incluindo a violação da intimidade da mulher como forma de violência doméstica e familiar. Temos ainda o projeto que traz o uso do “botão do pânico” como mecanismo para coibir a violência. No final do ano passado, relatamos ainda a Lei que obriga o Sistema único de Saúde (SUS) a realizar, gratuitamente, cirurgias reparadoras nessas vítimas”, explica Tia Eron.

 

Texto: Ascom – deputada federal Tia Eron
Edição: Maurizan Cruz / Ascom – Liderança do PRB

 

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