Audiência Pública foi realizada na última segunda-feira (6) e contou com a participação de diversas representantes de diferentes setores da sociedade recifenses
Publicado em 10/3/2017 - 00:00
Recife (PE) – A vereadora Professora Ana Lúcia (PRB) participou na manhã da última segunda feira (6), de audiência pública, na Câmara Municipal de Recife, sobre “os impactos da reforma da previdência na vida das mulheres”. O encontro trouxe o tema analisado por diversas perspectivas, através da avaliação de mulheres representantes de diferentes setores da sociedade.
A republicana falou sobre como a reforma da previdência poderá afetar a vida das mulheres que atuam como educadoras. “Esta proposta trata pessoas e situações diferentes de maneira igual, quando nos tira um direito, porque é mais que uma conquista, é um direito dos professores que são, em sua maioria, mulheres. Ao longo dos anos no exercício da profissão a nossa categoria de mulheres é a que mais adoece, porque as condições de trabalho muitas vezes não são favoráveis”, ressaltou Professora Ana Lúcia.
A parlamentar defende que a aposentadoria com 25 anos de trabalho de idade mínima de 50, já era um meio de compensar. Segundo ela, com essa reforma as professoras terão de trabalhar até os 65 anos, o que em sua avaliação, mais professoras morrerão sem se aposentar.
O texto da reforma defende que para ter direito à aposentadoria total, será preciso ter 45 anos de contribuição. A proposta deverá ser votada até agosto, e como se trata de uma emenda à constituição, são necessárias 171 assinaturas.
Caso a proposta de emenda constitucional seja aprovada, homens e mulheres, da cidade ou do campo, passarão a receber a aposentadoria segundo a mesma fórmula. O tempo mínimo de contribuição passará de 15 para 25 anos, passa a existir uma idade mínima para a aposentadoria, (65 anos), essa idade aumentará conforme aumentar a expectativa de vida.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), de 2015, as brasileiras trabalham mais, ganham menos e ocupam as piores vagas, e ainda segundo dados do IBGE, as brasileiras trabalham em média 55 horas por semana, e os homens, 50,5 horas.
Estiveram presentes para debater o tema, representantes do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Marcha Mundial de Mulheres, União Brasileira de Mulheres e Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE).
Texto e foto: Ascom – vereadora Professora Ana Lúcia
Edição: Agência PRB Nacional
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