Rosangela Gomes participa do I Encontro Nacional Mulheres Republicanas

Republicana participou do último dia do evento em um bate-papo sobre a violência política à mulher

Publicado em 16/12/2023 - 10:50

Brasília (DF) – A coordenadora do Observatório Nacional de Combate à Violência Política Contra a Mulher e Secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro e deputada federal licenciada Rosangela Gomes (Republicanos-RJ), participou na última quarta (13), do I Encontro Nacional Mulheres Republicanas que aconteceu nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, no Centro de Convenções Brasil 21, Brasília (DF).

Em um bate-papo mediado pela secretária executiva do movimento, a ex-ministra da Família e dos Direitos Humanos, Cristiane Britto (Republicanos), e acompanhada da vereadora Ireuda Silva (Republicanos-BA), Rosangela Gomes falou sobre a questão da violência política à mulher e o avanço da Lei 14.192/2021 que é de sua autoria e rege o Observatório Nacional de Combate à Violência contra a Mulher do Republicanos. “Esta Lei marca um avanço nos direitos da mulher enquanto inserção e respeito dentro do cenário político. A violência política a nós mulheres já virou um hábito, mas a Lei traz diretrizes e ferramentas que combatem esta dinâmica, pontuou.

Durante o Encontro, a deputada federal licenciada ainda reforçou um detalhe importante como a questão da violência política à mulher preta. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, dos 513 deputados federais da atual legislação, somente 91 mulheres foram eleitas em 2022. Mulheres pretas representam 8% no Congresso Nacional. E o mais intrigante disso tudo, é que 56% da população é autodeclarada preta ou parda. “Eu já fui vítima de violência política por ser mulher e por ser mulher preta, mas não desisti. Hoje, encorajo a todas que me cercam para que também não desistam. Para que encarem os desafios apesar de toda a dificuldade, disse Rosangela que completou: “Com o Observatório, trabalharemos de forma mais clara e específica sobre isso e levaremos tal conhecimento aos ouvidos de presidentes estaduais, municipais, deputados e vereadores. Os homens terão uma contribuição importante neste trabalho”, afirmou.

Já Ireuda Silva relembrou o episódio em que foi vítima de violência política em junho deste ano. “Fui agredida verbalmente. Fui xingada de inúmeros nomes. Eu me fiz forte, mas precisei de apoio. Fiquei muito mal com toda aquela situação, mas fui acolhida pelas republicanas que estiveram lá em Salvador para me dar apoio em um momento que me senti fragilizada. As republicanas me carregaram, me deram colo e com isso eu ganhei força, ganhei ousadia e depois do evento de apoio que fizemos na Câmara Municipal de Salvador, hoje sou mais respeitada na Casa”, contou a legisladora soteropolitana.

Encontro online do Observatório

Em tempo, a líder do Observatório anunciou um encontro online que acontecerá em janeiro de 2024 com todos os republicanos que querem tratar melhor sobre a questão da violência política. O encontro promete marcar o início das atividades da nova pasta do Republicanos e contará com autoridades que trabalham a violência política contra a mulher em todo o país. Para maiores informações, acompanhe regularmente as redes sociais do Observatório.

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Texto: Ascom Observatório Nacional de Combate à Violência Política Contra a Mulher
Fotos: Carlos Gonzaga

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