Evento também contou com a posse de secretarias do Mulheres Republicanas RJ
Publicado em 18/3/2024 - 10:00 Atualizado em 21/3/2024 - 16:33
Rio de Janeiro (RJ) – O Mulheres Republicanas Rio de Janeiro realizou, na última sexta-feira (15), a palestra “Me respeite, sou mulher: Violência não tem classe social’. O encontro, contou com a participação da vereadora e secretária estadual do movimento no RJ, Tânia Bastos (Republicanos-RJ), recebeu a delegada titular da 66ª DP, Débora Rodrigues, que explicou as várias nuances da violência, com ênfase na violência política.
Mulheres de vários municípios compareceram, enriquecendo ainda mais o evento, filiada ao Republicanos e ativista pelos direitos das pessoas com deficiência, Luiza Zwang, deu um depoimento relatando episódios de violência vivenciados por ela.
A delegada enfatizou a importância da informação como aliado das mulheres no combate à violência. “A violência contra a mulher é uma realidade em todos as áreas, inclusive na política. E os casos têm aumentado principalmente pelo crescimento do número de mulheres com cargos eletivos. Antes de combater algum tipo de crime, é preciso informar, daí a importância da iniciativa da vereadora Tânia, que é experiente e está em seu quarto mandato. Falar sobre este assunto com outras mulheres é fundamental porque somente por meio da informação e do acolhimento conseguiremos combater a questão”, completou.
Para Tânia Bastos, é necessário educar e orientar os jovens contra a violência e o machismo. “A Lei nº5.439/2012, de minha autoria, estabelece que ‘o poder público municipal desenvolva ações socioeducativas e preventivas no combate à violência contra mulher na rede pública de ensino, estas ações deverão ser direcionadas aos alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental. É muito importante que se aprenda desde criança a respeitar as pessoas e, principalmente, a não agredir fisicamente, moralmente e psicologicamente uma mulher. Já a Lei 14.192/2021, de autoria da deputada Rosangela Gomes, que atua no combate à violência política contra a mulher, está vigente e ela precisa ser respeitada e cumprida. A violência contra mulheres de todas as raças e faixas etárias tem sido tema de noticiários nacionais quase diariamente”, finalizou.
Texto e fotos: Ascom Republicanos Rio de Janeiro