Cristiane Britto lança curso sobre enfrentamento ao suicídio e à automutilação

Capacitação está disponível para professores e conselheiros tutelares

Publicado em 18/10/2022 - 11:56 Atualizado em 21/10/2022 - 14:30

Brasília (DF) – Para fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente (SGD) no enfrentamento ao suicídio e à automutilação no Brasil, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto, lançou o curso “Automutilação e Suicídio: um Olhar Cuidadoso de Direitos Humanos sobre a Saúde Mental no Enfrentamento às Consequências da 4ª Onda da Pandemia”.

O curso está disponível na plataforma da Escola Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Endica). A capacitação é gratuita, online e com certificado e tem como público-alvo gestores públicos, conselheiros tutelares e de direitos, professores, assistentes sociais, psicólogos, agentes de segurança pública e agentes de saúde que compõem o SGD por todo o país.

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Dados

Os dados do Boletim Epidemiológico 33, da Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde (MS), mostram que entre os anos de 2010 e 2019, o Brasil registrou 112.230 mortes por suicídio, um aumento de 43% no número anual, de 9.454 em 2010 para 13.523 em 2019. Ainda segundo o levantamento do MS, houve aumento nas taxas de mortalidade de adolescentes, que sofreram um incremento de 81% no período, passando de 606 óbitos e taxa de 3,5 mortes por 100 mil habitantes, para 1.022 óbitos e taxa de 6,4 suicídios para cada 100 mil adolescentes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por ano devido ao suicídio, o que representa uma a cada 100 mortes registradas. Também segundo a OMS, as taxas mundiais de suicídio estão diminuindo, mas na região das Américas os números vêm crescendo. Entre 2000 e 2019, a taxa global diminuiu 36%. No mesmo período, nas Américas, as taxas aumentaram 17%. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio aparece como a quarta causa de morte mais recorrente, atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

Texto: Ascom MMFDH
Foto: cedida 

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