Maria Rosas diz que violência política impede maior representatividade feminina

Nesta legislatura, as deputadas apresentaram quase 200 projetos

Publicado em 10/10/2022 - 12:17

Brasília (DF) – Em entrevista ao programa Painel Eletrônico, da Rádio Câmara, na última sexta-feira (07), a 1ª Procuradora-Adjunta da Mulher da Câmara, deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP), apontou a violência política como um dos motivos que desestimulam as mulheres a ocuparem espaços de poder e decisão.

“A violência política assusta a mulher, quando se depara com uma pessoa que vai cortar sua fala, que vai ameaçá-la. Isso é um dos pontos que a gente tem de combater”, disse a deputada.

Maria Rosas lembrou que, nesta legislatura, a bancada feminina apresentou quase 200 projetos. Para 2023, a procuradora aponta três áreas prioritárias: violência contra a mulher; saúde; e empregabilidade. “Quando se trata do assunto da mulher, nós nos unimos para que os projetos de todas as deputadas estejam sempre na pauta. Isso é muito bonito em relação à união das mulheres na bancada feminina”, elogiou Maria.

Bancada Feminina

A partir de fevereiro de 2023, a Câmara terá 91 deputadas, número maior do que as 77 parlamentares eleitas em 2018. Com esse aumento, na próxima legislatura a bancada feminina corresponderá a 17,7% do total de parlamentares. Acima dos atuais 15%, mas abaixo da média mundial, que é de 26%.

Para a deputada, a representação ainda é baixa, e, por isso, é preciso aprimorar as campanhas de incentivo. Nas eleições de 2022, oito estados e o Distrito Federal tiveram mulheres como campeãs de votos para a Câmara dos Deputados. Em contrapartida, as bancadas de quatro estados não terão representantes do sexo feminino.

Texto: Agência Republicana de Comunicação – ARCO, com informações da Agência Câmara
Foto: cedida

Reportar Erro
Send this to a friend