Conheça um pouco do trabalho de Rosangela Gomes à frente do PRB Mulher

Coordenadora Nacional do PRB Mulher

Publicado em 16/9/2013 - 00:00 Atualizado em 18/6/2020 - 11:21

Eleita deputada estadual e coordenadora do movimento PRB Mulher em todo o Brasil, Rosangela Gomes foi uma das mulheres que ajudou a fundar o PRB. A tranquilidade de sua voz se contrapõe com o ritmo acelerado em que vive para fazer o movimento crescer em todos os estados. A republicana foi idealizadora do I Congresso Nacional para as mulheres, que foi um sucesso e um marco na história do partido. Empenhada em seu trabalho, o movimento já desenvolveu várias parcerias com a Fundação Republicana Brasileira principalmente na área de pesquisas. Essa semana você vai conhecer um pouco mais do trabalho deste movimento, suas metas e prioridades.

ENTREVISTA

1- A ligação entre o PRB e o povo brasileiro se dará por meio dos Movimentos. Qual é o diferencial do grupo que a senhora coordena?

R.G – O diferencial do nosso trabalho é porque a minha coordenação é formada pela própria população da militância feminina, então, são mulheres de todos os setores da nossa sociedade e que conhecem bem a realidade de perto, de cada bairro, de cada cidade e de cada estado. O PRB Mulher é a voz, posso até dizer o grito dessas mulheres que está preso na garganta ao longo dos anos, e que no nosso grupo elas têm toda a liberdade de gritarem, de pedirem ajuda e de expressarem aquilo que elas desejam que é uma melhoria na sua vida, dos seus filhos e dos seus familiares.

2-  O presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, disse que dos movimentos fluirão novas diretrizes para o partido. Quais são as propostas de debates que a senhora já apresentou ou vai apresentar?

R.G – Nos queremos, em parceria com a Fundação Republicana Brasileira, promover debates, mas, sobretudo, valorizando e dando cidadania às pessoas. Por exemplo, nós do PRB Mulher, e eu já entrei em contato com o presidente Mauro Silva, e ele já faz isso conosco desde que ele assumiu a Fundação, e agora eu quero intensificar essas jornadas, essas caravanas de debates, de cursos, de informações nos munícipios e nos estados dos Brasil inteiro. O que queremos é aumentar a carga de debates e cursos para capacitar nossas mulheres, não só na questão de qualificação mas também na questão de política partidária.

3- Qual tema que sua coordenadoria já adotou como prioridade de trabalho?

R.G – Nós queremos alfabetizar e qualificar as mulheres. Esse é o foco principal porque quando eu faço isso, eu posso dizer que vou empoderar aquela mulher que é vitimada, que não teve oportunidade de estudar ou que foi criada com muita dificuldade, como foi minha mãe, como eu fui, sem nenhuma oportunidade de estudo ou de conhecimento. Nós queremos é estreitar, queremos tirar nossas companheiras desse vácuo e levá-las a oportunidades. Esse trabalho só será possível com a ajuda da Fundação.

4- Como tem sido a expansão do seu Movimento nos estados?

R.G – Tem sido maravilhosa. Nós temos recebido de Deus e das mulheres do Brasil mais do que merecemos, mas com o apoio do presidente Marcos Pereira nós podemos fazer um trabalho no país de Norte a Sul, que culminou no I Congresso Nacional do PRB Mulher, que foram três dias de debates importantíssimos com mil mulheres presentes. Queremos fazer isso agora nos munícipios e nos estados, e já preparamos o segundo congresso e, com isso, também formarmos novas lideranças. Nosso objetivo é ter um aumento de mulheres na política nos estados e nos munícipios para que a gente possa fazer a ponte, para assim termos representantes femininas e assim defendermos nossos direitos que estão travados e estão resfriados ao longo dos anos. A gente vem travando essa luta para ter democracia de gênero. A democracia faz agora 25 anos, a nossa carta constitucional. Nós sabemos que quando vem para o setor da militância feminina, tem muito que se fazer para que a gente tenha a democracia, a começar pelo Parlamento. É só você pegar os poucos mais de 5.500 munícipios brasileiros para ver que, nas casas de leis dos parlamentos de Norte a Sul, temos 12% no máximo de representação feminina e no mínimo de 8%. Então, temos que trabalhar muito para chegarmos aos 50%, Não queremos nem mais e nem menos, queremos igualdade. É por isso que nossa militância trabalha e preza a luta até os dias de hoje.

5- Já que os coordenadores tem a missão de levar para a representação federal os problemas, anseios e inspirações dos cidadãos, de que forma a senhora pretende intensificar os debates do seu Movimento junto à população?

R.G – Criando mais oportunidades nos munícipios porque, sem isso, o povo não tem acesso. Quando temos a condição mínima para entender o que é o processo político partidário o país avança. Veja o que a juventude fez nas ruas, uma juventude antenada, globalizada e que se articulou, indo para as ruas dar um basta na política e no processo eleitoral. É a mesma coisa, por exemplo, para que a gente possa votar no melhor candidato, precisamos ter conhecimento, saber qual é a melhor proposta oferecida pelos pré-candidatos. Eu acho que, fazendo isso, vamos conseguir melhorar, e muito, nossos trabalhos.

Por Eulla Carvalho / Agência PRB Nacional
Fotos: Douglas Gomes

 

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