Telefonia: compartilhamento de rede é tema de reunião no AM

Presidente da CDC/Aleam, deputado estadual João Luiz (PRB-AM), convocou as operadoras de telefonia TIM e Vivo, além da Anatel, para debater o tema

Publicado em 11/8/2019 - 00:00 Atualizado em 29/6/2020 - 18:29

Manaus (AM) – Com base no acordo firmado entre TIM e Vivo para o compartilhamento de suas infraestruturas de rede, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam), deputado estadual João Luiz (PRB-AM), convoca as operadoras de telefonia e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para discutir a viabilidade de adesão de outras empresas a esse processo de partilha. A reunião será realizada no dia 19 de agosto, às 14h, no miniplenário Beth Azize, 4º andar da Aleam.

O intuito da CDC/Aleam é, por meio dessa discussão, despertar o interesse das operadoras, que atuam no Amazonas, a adotarem o compartilhamento de infraestruturas de redes, beneficiando, principalmente, o interior do Estado.

O contrato entre TIM e Vivo prevê a partilha da rede 2G e a evolução do compartilhamento da infraestrutura de 700 MHz (que serve o 4G) em cidades com menos de 30 mil habitantes. Com isso, no Amazonas, 37 cidades serão beneficiadas com o compartilhamento, entre as quais Tefé, Nhamundá, Itamarati e outras.

Na avaliação do deputado, a adesão de outras empresas ao compartilhamento de infraestruturas de rede, além de garantir os serviços para todo o interior do Estado, vai melhorar a qualidade da telefonia no Amazonas.

“Recebemos muitas reclamações do interior do Estado referentes à qualidade da telefonia. Se todas as operadoras optassem pelo compartilhamento, tenho certeza de que o cenário seria bem diferente. Vamos colocar essa pauta em discussão, ouvir as empresas e a Anatel para analisar a viabilidade de adesão desse processo pelas outras concessionárias”, explicou João Luiz. Segundo ele, esse processo de partilha também pode beneficiar as operadoras, reduzindo o nível de custos e impactos. “Com essa redução de custos, as empresas poderão realocar recursos para novas tecnologias como o 4G, 4,5G e fibra aqui no nosso Estado”, completou.

Texto: Jeane Glay / deputado estadual João Luiz
Foto: Mauro Smith

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