A importância da pré-campanha

Os preparativos para a campanha eleitoral de 2022 já começaram. Saiba como se posicionar neste momento

Publicado em 26/4/2021 - 09:05 Atualizado em 17/5/2021 - 13:54

Você que pretende sair candidato nas eleições gerais do próximo ano já precisar estar com sua pré-campanha eleitoral em intensa movimentação.

Falta pouco mais de um ano para o pleito de 2022, se não houver mudanças na legislação eleitoral vigente, haja vista que ainda estamos em meio à pandemia de Covid-19 e não se pode prever com certeza o que vai acontecer nesse âmbito. Mas com a sua pré-campanha sim. Você já pode ir trabalhando desde já. Suas causas ou bandeiras já devem estar alinhadas. Não deixe de se posicionar ou passar a fazer algo pelo que acredita e tem convicção de que é útil para o público só no ano que vem.

Seja você pré-candidato, assessor, consultor ou jornalista, estar atento ao calendário de campanha eleitoral é fundamental. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o calendário eleitoral é definido por meio de resoluções divulgadas no final do ano. Para as eleições do próximo ano, por exemplo, as datas do calendário serão definidas em uma resolução a ser divulga pela Corte Eleitoral entre novembro e dezembro deste ano. Acompanhe AQUI o calendário das eleições até 2021.

Fim das coligações proporcionais

Para as Eleições de 2020, valeu a regra da Emenda Constitucional nº 97/2017, que determinou o fim das coligações partidárias nos pleitos para cargos proporcionais (vereadores, deputados estaduais e distritais e deputados federais). Desse modo, pela primeira vez em uma eleição municipal, os candidatos a vereador somente puderam disputar o cargo por meio de chapa única dentro do partido pelo qual estavam filiados. Embora essa regra do fim das coligações tenha valido para o pleito de 2020, ainda é cedo para afirmarmos se a mesma será mantida nas eleições do próximo ano, pois ainda estamos dentro do prazo legal para alterações na legislação eleitoral, uma vez que o tema está em discussão no Congresso Nacional.

É fato que o candidato precisa de alianças políticas, mas a boa reputação é essencial, pois ela é observada pelo eleitorado que busca em seu futuro representante alguém que tem um histórico reconhecido.

Neste momento, e mais precisamente devido à necessidade de distanciamento social, é recomendável que o pré-candidato se mobilize por meios de seus canais, suas redes sociais. Pode fazer lives defendendo temas específicos, mas que tenha a ver com a realidade do público que você quer atingir. Aliás, passe a conhecer quem realmente é esse público. Quais são suas necessidades, desejos, realidades ou políticas públicas que anseiam.

Use suas redes sociais para divulgar boas ações, ideias. Existe uma infinidade de assuntos que a pessoa pública e o que quer ser um dia, pode explorar. Isso, claro, no bom sentido. Agregue valores e conquiste pessoas.  Baseado nos objetivos que escolheu para desenvolver futuramente sua campanha, entregue bons conteúdos sobre suas “bandeiras” ao seu público. Eduque, conscientize, esclareça temas que muitas vezes o seu público não compreende. Uma informação de qualidade, com embasamento, é a melhor estratégia para que as pessoas possam admirá-lo e inclusive defendê-lo frente a outras pessoas.

Aos que nunca tiveram mandato político, fique atento: a filiação partidária é um dos requisitos para a obtenção do registro de candidatura a cargos eletivos. Portanto, o candidato deve estar filiado à sigla pela qual pretende concorrer com seis meses de antecedência da eleição. Caso você tenha se filiado recentemente a um partido ou pretende fazer nos próximos dias, observe o estatuto da sigla, que é, sem dúvida, o documento mais importante, pois nele constam as normas internas que o regem e as informações sobre o seu funcionamento. Ou seja, é necessário andar alinhado à ideologia da agremiação partidária que escolheu.

Os grandes vencedores de um pleito trabalham muito, se capacitam e correm atrás de um capital político por meio de uma boa comunicação, que tem de ser estratégica. E, claro, o início de tudo é antes do período eleitoral. Já começou.

Por Agência Republicana de Comunicação – ARCO
Ilustração: Arquivo banco de imagens Republicanos

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