Cerca de 15 mil brasileiros são vítimas de ataques no WhatsApp diariamente
Publicado em 2/4/2024 - 10:05
Atualizado em 3/4/2024 - 11:03
Brasília (DF) – Pode ser que você não tenha sido vítima de Whatsapp clonado, mas certamente conhece ou ouviu alguém que teve os dados do aplicativo roubados por criminosos virtuais que, em seguida, invadem a lista de contatos da pessoa para solicitar empréstimos e transferências para contas de laranjas.
Segundo dados do DFNDR LAB, são detectados cinco links maliciosos por segundo na plataforma e, cerca de 15 mil brasileiros acabam de tornando vítimas de ataques onde os usuários perdem o domínio da conta, que passa a ser controlada por cibercriminosos, que se passam pela vítima geralmente pedindo dinheiro aos demais contatos da agenda.
O que fazer para evitar clonagens no aplicativo?
Para se proteger desse tipo de golpe, o usuário pode ativar a verificação em duas etapas da plataforma, disponível em seu site oficial. Outra dica importante de especialistas é a instalação de um aplicativo de segurança no celular que avise caso ocorra uma tentativa de invasão.
Para efetivar a autenticação em dois fatores, abra seu WhatsApp e clique em Configurações (Android) ou Ajustes (iOS) > Conta > Confirmação em duas etapas > ATIVAR.
Assim que você inserir o código de seis dígitos recebido por SMS, a pessoa que estiver usando sua conta será desconectada automaticamente. Também pode ser necessário informar um código de confirmação em duas etapas. Se você não souber o código, é possível que a pessoa que está usando sua conta tenha ativado a confirmação em duas etapas, informa o WhatsApp em seu site.
Para quem estiver usando o aplicativo pelo computador, o WhatsApp Web, pode desconectar-se de todos os computadores pelo aparelho. Basta ir em WhatsApp Web/Computador e sair de todas as sessões.
Tive o WhatsApp clonado. O que devo fazer?
- Notifique seus contatos: Avise seus amigos e familiares sobre a clonagem para que eles não sejam enganados por golpistas que podem tentar se passar por você.
- Recupere sua conta do WhatsApp: Tente recuperar o acesso à sua conta o mais rápido possível. Para isso, reinstale o WhatsApp no seu telefone e verifique seu número de telefone novamente. O WhatsApp só pode ser ativado com um código de verificação enviado por SMS ou ligação, o que significa que, ao verificar novamente seu número de telefone, o usuário que clonou seu WhatsApp será desconectado automaticamente.
- Contate o suporte do WhatsApp: Envie um e-mail para support@whatsapp.com explicando a situação. Inclua a frase “Conta clonada/roubada” no assunto ou corpo do e-mail, e certifique-se de fornecer seu número de telefone no formato internacional. Por exemplo, um telefone celular do Brasil, de Brasília: +55 61 9xxxx-xxxx
A empresa irá desativar sua conta e, após algum tempo, irá disponibilizá-la para instalação novamente. Se ela não for acessada até o fim do período, será excluída automaticamente. - Revise as configurações de segurança: Ative a verificação em duas etapas nas configurações do WhatsApp. Isso adiciona uma camada extra de segurança, pois requer um PIN quando a verificação do seu número de telefone é necessária.
- Altere suas senhas: Se você suspeitar que sua segurança foi comprometida além do WhatsApp, mude as senhas de suas outras contas, especialmente se você reutilizar senhas em vários serviços.
- Verifique aplicativos de terceiros: Se você vinculou seu número do WhatsApp a outros serviços ou aplicativos, verifique-os para garantir que não foram comprometidos.
- Alerta aos serviços financeiros: Se você compartilhou informações financeiras através do WhatsApp ou tem aplicativos bancários no seu telefone, entre em contato com seu banco para monitorar atividades suspeitas em sua conta.
- Boletim de ocorrência: Dependendo da gravidade da situação, você pode querer considerar fazer um boletim de ocorrência na polícia.
Tomar essas medidas rapidamente pode ajudar a proteger sua conta e minimizar qualquer dano potencial. Mantenha-se sempre atento a qualquer atividade suspeita e adote boas práticas de segurança digital.
Por Agência Republicana de Comunicação – ARCO
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