Termo de compromisso fortalece a reciclagem de latas de alumínio

Carlos Gomes participa da assinatura do termo de compromisso que fortalecerá a logística reversa de latas de alumínio

Publicado em 19/8/2020 - 17:41 Atualizado em 21/8/2020 - 08:33

Brasília (DF) – O deputado federal Carlos Gomes (Republicanos-RS) participou, nesta quarta-feira (19), em Brasília, da assinatura do termo de compromisso para o aperfeiçoamento da logística reversa das latas de alumínio para bebidas no Brasil. O texto da medida estará disponível para consulta pública, a partir de amanhã, quinta-feira (20), e até o dia 18 de setembro, no site do Ministério do Meio Ambiente.

O documento foi elaborado pelo Ministério do Meio Ambiente, com apoio de entidades representativas e da Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem

Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem no Congresso Nacional, Gomes destaca que o termo contempla os esforços empreendidos pelo colegiado e pelas entidades representativas, em parceria com o Governo Federal, para tirar do papel instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “Ao valorizar o setor, a normativa promove o desenvolvimento econômico, com a geração de emprego, o que contribui para dar fim à informalidade na área”, salientou.

Presidente da Abralatas, Cátilo Cândido, deputado Carlos Gomes, ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e o presidente da ABAL, Milton Rego – Foto: Jorge Fuentes

Entre os principais objetivos do documento estão, a criação de uma entidade gestora; o fortalecimento das metas de reciclagem da lata em 95%; facilitar a chegada do material aos 38 centros de coleta e pontos de apoio por todo o país; educação ambiental para melhorar a renda dos catadores, gerar ações tecnológicas e aumentar a produtividade da cadeia, que emprega, atualmente, 800 mil pessoas e movimento anualmente R$ 5 bilhões.

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles frisou que o modelo de economia circular pode representar a redução de 70% da emissão de gases de efeito estufa e consumo de energia. “A centralização e a transparência com as informações recolhidas; a capilaridade dos municípios aliada à agilidade da iniciativa privada em realizar investimentos e a sua capacidade de gestão, são a espinha dorsal do termo, que tem como missão oferecer dignidade aos trabalhadores do setor”, argumentou.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Lata de Alumínio (Abralatas), Cátilo Cândido, “transformar o desafio ambiental em oportunidade de negócios, significa mostrar para a população que a sucata tem valor, o que implicará na formação de uma cultura de reciclagem”. Também participou do ato, o presidente da Associação Brasileira do Alumínio, Milton Rego, e o secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André França.

Texto e fotos: Jorge Fuentes/ Ascom –deputado federal Carlos Gomes

 

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