Lafayette de Andrada comemora efeitos positivos da nova lei da energia solar

Fonte solar fotovoltaica deverá trazer quase R$ 51 bilhões de investimentos privados ao Brasil e gerar mais de 357 mil novos empregos

Publicado em 21/1/2022 - 10:41

Brasília (DF) – As projeções para esse ano de 2022 da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) são positivas. De acordo com a entidade, a fonte solar fotovoltaica deverá trazer quase R$ 51 bilhões de investimentos privados ao Brasil e gerar mais de 357 mil novos empregos, espalhados por todas as regiões do país.

Esse cálculo já era apontado pelo deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) desde 2019, quando o PL 5829 começou a tramitar no Congresso Nacional. “Agora, em 6 de janeiro de 2022, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o antigo Projeto de Lei 5829, que se transformou na Lei nº 14.300/2021. O texto cria uma legislação própria para o setor de micro e minigeração distribuída que obriga a ANEEL a considerar atributos técnicos, ambientais e sociais no cálculo de compensação da energia e isso é uma importante conquista para o setor”, destacou o parlamentar.

Os novos investimentos em geração distribuída (sistemas em telhados, fachadas de edifícios, terrenos, propriedades rurais e prédios públicos) e geração centralizada (grandes usinas solares) pelos cálculos da Absolar, adicionarão mais de 12 gigawatts (GW) de potência instalada, um crescimento de mais de 92% sobre a atual capacidade instalada do país, que está hoje em 13 GW. Dos R$ 51 bilhões de investimentos previstos, a geração distribuída deve responder por cerca de R$ 41 bilhões.

Para a geração própria de energia solar fotovoltaica, a Absolar projeta um crescimento de 105% frente ao total já instalado até 2021, passando de 8 GW para 17 GW. Esse otimismo é puxado pela entrada em vigor da lei nº 14.300/22, que institui o marco legal da geração própria de energia, microgeração e minigeração distribuída, que deve provocar um boom nos investimentos em novos sistemas fotovoltaicos no Brasil.

A entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 15,8 bilhões esse ano.

“Com o alto custo na conta de luz, em todo país, e pelos benefícios proporcionados pela nova lei, além daqueles que a energia solar leva aos consumidores, como solução definitiva de garantia de suprimento de eletricidade a preços baixos, não há dúvidas de que haverá um crescimento considerável no setor”, finaliza Lafayette.

Texto e foto: Ascom – deputado federal Lafayette de Andrada

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