Vereador do PRB pede ações urgentes para evitar proliferação
Publicado em 28/2/2013 - 00:00
Porto Alegre (RS) – O vereador Waldir Canal (PRB) defendeu a urgência para implementação de políticas públicas de combate a dengue, na tarde desta segunda-feira (25), em sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre. O republicano sugere um amplo trabalho para evitar a proliferação do mosquito da dengue e, consequentemente, o número dos casos de contaminação.
Na sessão, Waldir Canal sugeriu uma ação conjunta da área de saúde sanitária da Secretaria da Saúde com os órgãos: Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Departamento Municipal de Lixo Urbano, Secretaria Municipal de Educação e outras áreas governamentais. “O objetivo é promover e incentivar a limpeza urbana, com retirada de lixo dos terrenos baldios, acúmulo de galhos e água parada nas áreas verdes, nas calçadas, nos jardins, praças, escolas e diferentes pontos da cidade, com efetiva orientação para prevenção ou retirada das larvas acumuladas nos mais diversos locais, propícios ao desenvolvimento de largas do mosquito transmissor da dengue”, aponta o vereador.
Waldir Canal ressaltou ainda a urgência do debate e votação da Lei Complementar n°395, que prevê políticas públicas de tratamento a epidemias, de acordo com ele, o documento tramita na Casa há mais de um ano. Conforme Canal, a proposta institui o Código Municipal da Saúde para tratar, inclusive, do isolamento de imóveis fechados por muito tempo ou abandonados. “Tais imóveis acumulam sujeira sem que se possa apontar um responsável por providências cabíveis. Isto ocasiona ameaças à saúde dos cidadãos que vivem no entorno de um local com tais características”, explica Canal.
Dados
Segundo os números divulgados pelo governo federal, entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro de 2013, foram registrados 204.650 casos, significando um aumento de 190% dos casos; pois, no mesmo período de 2012 foram 70.489 notificações; porém, no período, houve redução do número de óbito, em função desta doença.
Em Porto Alegre, há registro de 19 casos, um número considerado grave, de acordo com histórico de registros anuais. No Rio Grande do Sul existem registros de 208 casos, para 32 ocorrências do ano passado. Mato Grosso do Sul registra a pior situação do Brasil, com 1.677,2 casos a cada 100 mil habitantes, sendo que a média no país é de 105,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Sintomas
Os principais sintomas da doença são: febre, manchas vermelhas no corpo, náuseas, vômitos e dores musculares. Especialistas recomendam que a população não tome medicamentos antes de consultar um médico.
Fonte e foto: Ascom – vereador Waldir Canal
Edição: Jamile Reis / Agência PRB Nacional
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