Com apenas 62 leitos obstétricos, a maternidade sofre com a superlotação e atua no limite de sua capacidade
Publicado em 15/5/2016 - 00:00
Salvador (BA) – A superlotação das maternidades públicas de Salvador vai entrar na pauta de discussões dos deputados estaduais, após ser protocolado um pedido de ampliação do número de leitos da Maternidade Albert Sabin, onde uma mulher deu à luz no chão, no último dia 1º de maio. De autoria do deputado estadual Sidelvan Nóbrega (PRB-BA), a Indicação 21.721/2016 pede que o governo do Estado amplie a oferta de vagas com o objetivo de garantir atendimento de qualidade para as pacientes da capital e de todo o Estado que vão até a unidade em busca de atendimento.
A Albert Sabin é uma das quatro maternidades estaduais que estão localizadas em Salvador. Com apenas 62 leitos obstétricos, a maternidade sofre com a superlotação e atua no limite de sua capacidade. A unidade atende, em média, 60 pacientes por dia e 300 por mês, sendo que só no mês de março deste ano o número de partos realizados foi de 418, motivo pelo qual as parturientes são colocadas em macas ou são atendidas no chão.
Para Nóbrega, a ampliação da maternidade é “imprescindível e urgente”, já que o artigo 1º, inciso III, da Constituição Federal, estabelece a saúde como um “direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos; e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Além da ampliação, o parlamentar, que desde 2012 luta pela implantação de um hospital pediátrico em Salvador, sugere ainda a construção de novas maternidades com o intuito de humanizar a assistência e melhorar os serviços de obstetrícia prestados pelo Estado.
Fonte e foto: Ascom – deputado estadual Sidelvan Nóbrega
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