Senador Eduardo Lopes pressiona por verba para região serrana do RJ

Eduardo Lopes alertava para riscos de novas vítimas de temporais

Publicado em 15/1/2013 - 00:00

 

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Eduardo Lopes também chamou atenção para a Lei 12.608/2011, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, sancionada em abril pela presidente Dilma

Brasília (DF) – O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) disse que os efeitos das chuvas na cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, no mês de abril de 2012, levaram ao reconhecimento de que as autoridades falharam novamente na prevenção de desastres naturais como na tragédia ocorrida na mesma região, em 2011. O parlamentar republicano recordou a advertência feita pelo ministro Aloizio Mercadante, na época ainda à frente do Ministério da Ciência e Tecnologia, durante audiência na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação e Informática (CCT) do Senado. “Morrerão pessoas neste verão e nos próximos. Nós não teremos um sistema capaz de impedir vítimas. O que estamos fazendo é diminuir o impacto dos extremos climáticos que estão se agravando”, citou Eduardo Lopes, repetindo as palavras ditas pelo ministro sobre o sistema de alerta a desastres naturais.

Pelos dados oficiais, cinco pessoas morreram soterradas, 15 ficaram feridas, e quase mil foram desalojadas de suas casas em Teresópolis, uma das cidades atingidas em 2011.

Eduardo Lopes fez um apelo à presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, para que a liberação de recursos seja agilizada, pois a população sofre com falta de energia elétrica, água potável e queda de barreiras.

Eduardo Lopes também chamou atenção para a Lei 12.608/2011, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, sancionada em abril pela presidente Dilma. Ele acredita que a lei, proveniente da Medida Provisória 547/11, aprovada pelo Senado, vai promover “profundas mudanças” no sistema de defesa civil do País e o capacitará a enfrentar possíveis desastres naturais.

O senador recordou que a medida cria o Cadastro Nacional de Municípios, obrigando as cidades a realizar o mapeamento de áreas de risco e a elaborar planos de contingências. Os municípios, acrescentou, deverão identificar previamente as áreas de risco, que deverão ser protegidas; as áreas demarcadas utilizadas para ações de infraestrutura; e soluções que garantam a sustentabilidade da vida urbana. “Somente assim faremos com que a morte dessas cinco pessoas e de milhares de outras não tenha sido em vão”, disse Eduardo Lopes.

Fonte: Agência Senado
Foto: Waldemir Barreto

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