Ossesio lamenta racismo após 125 anos da Abolição da Escravatura

Parlamentar destaca políticas públicas criadas para reduzir vulnerabilidade

Publicado em 17/5/2013 - 00:00

Ossesio lamenta racismo após 125 anos da Abolição da Escravatura
Parlamentar destaca políticas públicas criadas para reduzir vulnerabilidade

Recife (PE) – Os 125 anos da Abolição da Escravatura, comemorados no último dia 13 de maio, foram lembrados pelo deputado Ossesio Silva, do PRB, nesta quarta (15). Ele destacou o envolvimento de políticos e intelectuais brasileiros na luta pelo fim do trabalho escravo no país, a exemplo do abolicionista Joaquim Nabuco.

O parlamentar afirmou que, passado mais de um século, a população negra ainda sofre as consequências do racismo e apresentou o mapa da violência no Brasil, que, em 2012, revelou o crescimento em 23,4% do número de homicídios de vítimas negras. “As estatísticas comprovam que os negros foram libertados das algemas de ferro, mas não das algemas da sociedade. É lamentável que a intolerância permaneça tão arraigada na cultura brasileira”, pontuou. 

Para o parlamentar, o negro brasileiro não teve as mesmas oportunidades que o branco, por isso, sempre esteve em posições menos qualificadas. Ele citou políticas públicas de valorização da cultura negra para a correção das desigualdades provocadas pelo sistema escravista no País, como o Estatuto da Igualdade Racial, aprovado em 2010; e o Plano Juventude Viva, do Governo Federal. A iniciativa tem como objetivo principal reunir ações de prevenção para reduzir a vulnerabilidade de jovens negros a situações de violência física e simbólica. “Gostaria de parabenizar os envolvidos nessa medida”, acrescentou. O deputado destacou ainda, algumas figuras que se sobressaíram pela luta em defesa da causa negra, como Joaquim Nabuco, Martin Luther King e Nelson Mandela. 

Em apartes, os deputados Manoel Santos (PT) e Maviael Cavalcanti (DEM) afirmaram que a data deve sempre ser lembrada, porque os africanos contribuíram fortemente para a construção do País, mas a conquista de direitos fundamentais ainda não é plena “A assinatura da Lei Áurea não facilitou o acesso dos negros a direitos fundamentais para o desenvolvimento humano”, ponderou Santos. Cavalcanti defendeu “a implantação de políticas públicas para facilitar o acesso dos negros à educação”.

Fonte e foto: Alepe
Com informações da Ascom do deputado estadual Ossesio Silva

 

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