Senador faz um alerta sobre o número de vítimas que ainda sofrem violência. Segundo ele, é preciso que a punição seja imediata
Publicado em 23/6/2016 - 00:00
Brasília (DF) – O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) recebeu nesta quarta-feira (22), em Brasília, os presidentes do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sindepol) e do Sindicato dos Delegados de Polícia Federal do Rio de Janeiro (SINDPF), Rafael Barcia e Clayton Bezerra, respectivamente, para tratar do projeto de Lei da Câmara (PLC 7/2016) que estabelece atendimento específico as medidas protetivas em caso de violência doméstica.
A proposta dispõe sobre o direito de a vítima ter atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado, preferencialmente, por servidores do sexo feminino. O texto permite, ainda, ao delegado de polícia aplicar medidas de proteção emergenciais à mulher vítima de violência ou a seus dependentes.
Lopes faz um alerta sobre o número de vítimas que ainda sofrem violência. Segundo ele, é preciso que a punição seja imediata. “O número de mulheres que sofrem violência doméstica é alto e a proposta traz diversos pontos importantes, como a proibição do contato e aproximação do agressor com a vítima, chegando o afastá-lo do lar. A medida tem por objetivo impor restrições ao suposto agressor e defender a integridade das vítimas”, destacou o senador do PRB.
Segundo resultado de pesquisa realizada pela DataSenado, quando perguntadas sobre quantas vezes foram vítimas de algum tipo de violência doméstica, 40% das mulheres da região Sudeste entrevistadas responderam que já a haviam sofrido quatro vezes ou mais.
O senador se prontificou à apoiar a proposta, que se encontra na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, onde é titular.
Texto e foto: Junior Laurindo / Ascom – senador Eduardo Lopes
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