Lei proposta por Rogéria Santos cria o Dia Municipal da Baiana de Acarajé em Salvador

Vereadora do PRB disse que a lei é um reconhecimento da importância da profissão, a ser comemorada anualmente no dia 25 de novembro

Publicado em 20/1/2018 - 00:00

Por iniciativa da republicana, a data escolhida para homenagear as baianas de acarajé foi 25 de novembro

Salvador (BA) – Por iniciativa da vereadora Rogéria Santos (PRB), as baianas de acarajé têm um dia exclusivo de homenagem no calendário de datas comemorativas da capital baiana. O prefeito ACM Neto sancionou a lei nº 9.314/18 que institui o Dia Municipal da Baiana de Acarajé, como reconhecimento da importância da profissão, a ser comemorado anualmente no dia 25 de novembro.

A republicana explicou que reconhecer o trabalho das baianas do acarajé é uma homenagem para toda a Bahia. “A intenção é mostrar o quanto essas mulheres são guerreiras incansáveis e importantes para nós porque constituem uma parte grandiosa da cultura de nossa cidade”, frisou Rogéria.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) já havia reconhecido a baiana de acarajé como patrimônio cultural do Brasil.“Considerada símbolo histórico do estado da Bahia e do país, essas mulheres encantam os turistas com sua simpatia e contagiam a todos com sua alegria, além de produzir e vender os famosos bolinhos de feijão”, afirmou Rogéria Santos.

Atividade de baiana de acarajé reconhecida como profissão

No dia 14 de julho de 2017 foi anunciado na sede da Superintendência Regional do Trabalho no Estado da Bahia (SRTE), que a atividade de baiana de acarajé foi reconhecida como profissão pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Após a inserção as baianas podem desfrutar de todos os direitos de uma profissional formal. De acordo a Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivo da Bahia (ABAM), cerca de 3.500 profissionais serão beneficiadas com esta decisão, apenas em Salvador.  

Origem do acarajé

A história do acarajé teve início ainda na época da escravidão, quando as escravas de ganho (escravas que realizavam trabalho remunerado e repassavam uma parte da quantia para seus senhores) começaram a produzir quitutes para vender em seus tabuleiros, dentre estes tinha o famoso acarajé, bolinho feito de feijão fradinho frito no azeite de dendê e recheado com caruru, vatapá, camarão seco e pimenta. Após o fim da escravidão as mulheres continuaram com o ofício e tornaram-se parte fundamental na história da Bahia.

Texto: Priscila Andrade / Ascom – vereadora Rogéria Santos
Imagem: Tiago Alan
Edição: Agência PRB Nacional

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