Jutay Meneses pede para que homens se engajem na luta contra a violência doméstica

Deputado lançou a campanha “Violência contra as mulheres: Esse também é um assunto de homem” para conscientizar as mulheres e estimular a denúncia dos agressores

Publicado em 9/3/2017 - 00:00

Deputado lançou a campanha “Violência contra as mulheres: Esse também é um assunto de homem” para conscientizar as mulheres e estimular a denúncia dos agressores

João Pessoa (PB) – Usando laço branco, simbolizando homens pelo fim da violência contra a mulher, o deputado estadual Jutay Meneses (PRB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba, na quarta-feira (8), para trazer um dado alarmante: 40% das mulheres que se declaram vítimas de agressões físicas e verbais de seus maridos são evangélicas. O parlamentar aproveitou o espaço para falar da campanha que lançou para conscientizar as mulheres e estimular a denúncia dos agressores.

O dado apresentado pelo deputado tem como base uma pesquisa da Universidade Presbiteriana Mackenzie realizada a partir de relatos colhidos por organizações não-governamentais que trabalham no apoio às vítimas desse tipo de violência. “Após tomar conhecimento desses dados, passei a refletir um pouco sobre nosso papel como líder religioso e decidimos lançar a campanha ‘Violência contra as mulheres: Esse também é um assunto de homem’”, informou.

Jutay contou que está realizando campanha educativa com material impresso e nas redes sociais, reunião com grupos de mulheres da igreja e realizando cultos temáticos para abordar o tema. “Queremos conscientizar as mulheres e dizer a elas que ninguém merece ser vítima de agressão e que o único caminho para colocar um fim na violência é denunciar o agressor”, destacou.

Durante a sessão na Casa de Epitácio Pessoa, o parlamentar distribuiu lacinhos brancos, símbolo da luta de homens contra a violência contra as mulheres, entre os colegas e funcionários da ALPB e disse que é dever de todos os homens se engajarem nessa luta contra a violência. “Convido a todos para se engajarem nessa luta, que também é dos homens que não aceitam qualquer tipo de violência contra mulheres”, disse.

Dados da violência

As agressões físicas e psicológicas são as principais formas de violência contra mulheres. Do total de atendimentos realizados pelo Ligue 180 – a Central de Atendimento à Mulher no 1º semestre de 2016, 12,23%, o que equivalem a 67.962, corresponderam a relatos de violência.

Entre esses relatos, 51,06% corresponderam à violência física; 31,10%, violência psicológica; 6,51%, violência moral; 4,86%, cárcere privado; 4,30%, violência sexual; 1,93%, violência patrimonial; e 0,24%, tráfico de pessoas. Pesquisa realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular aponta que três em cada cinco mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos

Lei Maria da Penha

A lei Maria da Penha em seu artigo segundo diz que “Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social”.

Texto e foto: Ascom – deputado estadual Jutay Meneses

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