Deputado Arimateia promove audiência sobre situação da hemodiálise na Bahia

José de Arimateia promove audiência sobre situação da hemodiálise na Bahia

Parlamentar destacou os entraves no sistema de hemodiálise no Estado e sugeriu medidas corretivas com urgência

Publicado em 2/4/2017 - 00:00

Deputado Arimateia promove audiência sobre situação da hemodiálise na Bahia
José Arimateia falou dos entraves no sistema de hemodiálise na Bahia e defendeu medidas corretivas em caráter de urgência

Salvador (BA) – A atual situação dos pacientes renais crônicos da Bahia foi discutida no último dia, no parlamento baiano. A reunião aconteceu na sala Eliel Martins por meio de uma audiência pública conjunta da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia com a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde, presidida pelo deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA).

Atualmente, mais de 120 mil pessoas apresentam algum tipo de doença renal no Brasil, sendo 20 mil só na Bahia. Cerca de 1.340 pacientes estão na fila de espera para transplante, sendo que 778 aguardam por um rim para continuar vivendo.

Para ilustrar as dificuldades enfrentadas diariamente por estes pacientes, Arimateia falou sobre os entraves no sistema de hemodiálise no Estado que, segundo ele, necessita de medidas corretivas em caráter de urgência.  “A cada ano, o número de pacientes crônicos aumenta sem a abertura proporcional de novos serviços. A Frente Parlamentar da Saúde une forças com a Comissão de Saúde desta Casa, no intuito de agir e contribuir positivamente nesta mudança, além de atuar como fiscais da União, Estado, Municípios em suas obrigações com esses pacientes”, explicou Arimateia.

A diretora de Atenção Especializada da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), Alcina Romero Bulhosa, esteve presente representando o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, e expôs uma vasta apresentação sobre as intervenções do órgão para a melhoria da hemodiálise na Bahia e ampliação do acesso à população.

Em seu pronunciamento, o presidente da Renal Bahia, José Vasconcelos de Freitas, contou que a unidade está há seis meses sem medicação e também denunciou que a substância eritropoetina, usada pelos pacientes renais, está, sendo vendida nas academias ao invés de serem utilizados pelos pacientes renais. “Gostaria de sugerir ao Governo do Estado que proíba as ONGS de terem acesso aos medicamentos. Sugiro que somente a família e o paciente tenham essa acessibilidade”, sugeriu.

Para a transplantada e presidente da Associação de Pacientes Transplantados da Bahia (ATX-BA), Márcia Chaves, o paciente não é tratado como é previsto por lei. “O gestor público sabe que os transplantados não vivem sem o medicamento. Por que esse descaso com um assunto tão sério que é a vida?”, questionou Márcia.

Também compuseram a mesa da cerimônia o promotor de justiça doutor Fábio Ribeiro Velloso, representando o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (Cesau) do Ministério Público, e o presidente da Sociedade de Nefrologia da Bahia, Marco Antônio Silveira.

Texto: Ludmilla Cohim / Ascom – deputado estadual José de Arimateia
Fotos: Cris Oliveira
Edição: Agência PRB Nacional

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