Ireuda Silva exige fiscalização da “Lei Antibaixaria”

Legislação proíbe o uso de recursos públicos para a contratação de artistas e bandas que em suas músicas exponham mulheres à situação de constrangimento

Publicado em 20/2/2017 - 00:00

Legislação proíbe o uso de recursos públicos para a contratação de artistas e bandas que em suas músicas exponham mulheres à situação de constrangimento

 

Salvador (BA) – A vereadora Ireuda Silva (PRB) exigiu do secretário de Cultura e Turismo do Município de Salvador, Cláudio Tinoco, mais rigor na fiscalização da Lei Antibaixaria, prevista na Lei Municipal 8286/2012.

“Me falta entendimento, como artistas renomados que elevam nossa cultura musical e alavancam o carnaval podem ao mesmo tempo denegrir imagem da mulher com músicas ofensivas remetendo ao duplo sentido e promovendo a violência e a baixaria”, questionou a republicana.

Ireuda Silva que é membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher solicitou mais atenção na fiscalização da legislação no período do carnaval, que proíbe o uso de recursos públicos do município para a contratação de artistas e bandas que em suas músicas, dança ou coreografias, desvalorizem, incentivem a violência ou exponham mulheres à situação de constrangimento.

Ireuda lembra, ainda, que mesmo com a liberdade de expressão do artista, não pode haver distorção de valores musicais. “A Bahia é reconhecida por uma riqueza de cultura musical e essas letras ofensivas agridem não só as mulheres, mas toda sociedade”, finalizou a republicana.

Texto e foto: Ascom – vereadora Ireuda Silva

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