Ericlaudio Alencar diz que manifestações culturais surgidas nos “guetos” não podem ser discriminadas

O deputado republicano lembrou o papel social que as chamadas “equipes” realizam no Amapá

Publicado em 30/6/2015 - 00:00

Ericlaudio Alencar diz que manifestações culturais surgidas nos “guetos” não podem ser discriminadas
O deputado Ericlaudio lembrou o papel social que as chamadas “equipes” realizam no Amapá.

 

Macapá (AP) – O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Ericlaudio Alencar (PRB-AP), afirmou nesta segunda-feira (29), durante sessão ordinária naquela Casa de Leis, que é necessário se trabalhar a conscientização da sociedade no sentido de evitar que as manifestações culturais surgidas a partir dos “guetos” sejam discriminadas, ou pior, criminalizadas.

A declaração do republicano foi durante a votação do Projeto de Lei (PL), de autoria do deputado Antônio Furlan (PTB), que torna o estilo musical melody referência cultural contemporânea. O projeto foi aprovado pelos deputados. Antes, porém, houve uma alteração no texto original que previa tornar o estilo em patrimônio histórico imaterial do Amapá. A alteração ocorreu após manifestação dos movimentos ligados ao Marabaixo do estado.

“A discussão sobre o tema foi extremamente positiva para abrirmos os olhos para as manifestações culturais de todos os segmentos. É preciso lembrar que praticamente toda cultura popular brasileira nasceu nos guetos. Aqui, os nossos guetos são nossas baixadas. No início, o carnaval foi descriminalizado, hoje é o funk. Mas são culturas que têm um apelo social muito grande. Claro, existem algumas pessoas que desvirtuam o ritmo, mas uma minoria”, declarou o deputado do PRB.

O deputado Ericlaudio lembrou o papel social que as chamadas “equipes” realizam no Amapá. “Tive a oportunidade de trabalhar e conhecer muitas dessas equipes. Hoje, boa parte delas mantém projetos sociais que ensinam jovens em situação de risco a dançar. Esses mesmos jovens aprendem o sentido de viver em comunidade, são libertos das drogas, do crime, enfim, é um trabalho que precisa ganhar visibilidade. Eles têm mudado a realidade das comunidades pela música. Um jovem que poderia estar se drogando ou roubando está apreendendo algo que futuramente pode se tornar uma profissão. Ganha o melody, mas ganha muito mais a sociedade”, comemorou.

O parlamentar republicano ainda afirmou que está aberto ao diálogo para buscar ajuda para que as equipes possam se tornar associações de cunho social, organizando as bases para que os projetos sociais deslanchem por todo o estado do Amapá.

Texto e foto: Ascom / deputado estadual Ericlaudio Alencar

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