Em audiência, Arimateia discute criação da Rede Acidente Vascular Cerebral na BA

O AVC é apontado pelo Ministério da Saúde como uma das principais causas de morte no Brasil.

Publicado em 27/5/2015 - 00:00

Audiência proposta por José de Arimateia discute a criação da Rede Acidente Vascular Cerebral na Bahia
Debate teve como objetivo destacar a importância da construção da Rede Acidente Vascular Cerebral na Bahia

Salvador (BA) – O vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual José de Arimateia (PRB-BA), promoveu uma audiência pública para discutir a construção da Rede Acidente Vascular Cerebral (AVC) na Bahia. A cerimônia ocorreu na última terça-feira (26), no Parlamento Baiano.

Segundo Arimateia, o tema foi proposto porque o AVC é apontado pelo Ministério da Saúde como uma das principais causas de morte no país, e também para provocar o debate sobre a importância da construção da Rede Acidente Vascular Cerebral no Estado. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que em 2015, cerca de 100 mil pessoas serão vitimas fatais da doença no Brasil, e seis mil na Bahia. Preocupado, sugeri a realização deste debate”, explicou Arimateia, ressaltando a relevância dos pacientes terem uma assistência direcionada no Sistema Único de Saúde (SUS).

Conforme explicou a médica neurologista e consultora técnica do Mistério da Saúde, Sheila Martins, a Rede é de extrema importância, especialmente, aos pacientes com sequelas de AVC. “Mais de 80% dos casos de AVC são atendidos pela rede pública e disponibilizar esse tratamento se traduz em uma significativa redução de custo em outras áreas, pois com um centro especializado de atendimento o paciente reabilitado pode retomar suas atividades”, disse, enfatizando que essa conquista trará a redução do índice de mortalidade.

O coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Salvador, Ivan Paiva, afirmou que um aliado para a diminuição de óbito por AVC é o diagnóstico preciso. “Após os primeiros sintomas o atendimento deve ocorrer em no mínimo quatro horas. O centro especializado é fundamental na diminuição das mortes”, disse.

Como forma de alertar a comunidade baiana, o neurologista e coordenadora da unidade de AVC do Hospital Roberto Santos, Pedro Antônio Pereira, pontuou vários fatores de risco, a exemplo da hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, colesterol alto, obesidade, vida sedentária e o alcoolismo. “Ao perceber que a boca está ficando torta, fraqueza em um dos lados do corpo e dificuldade para falar, o cidadão deve procurar a unidade de saúde mais próxima”, recomendou.

A audiência pública reuniu profissionais de diversas especialidades, representantes da sociedade civil, entidades de classe, representantes do Ministério da Saúde, dentre outras autoridades.

Texto: Ludmilla Cohim – Ascom deputado estadual José Arimateia
Foto: Cris Oliveira
Edição: Agência PRB Nacional

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