Crivella lança plataforma digital Adote.Rio

Empresas, cidadãos e organizações sociais poderão se cadastrar para adotar árvores, canteiros, largos, jardins, praças, parques, monumentos e chafarizes da cidade

Publicado em 15/10/2018 - 00:00

Crivella lança plataforma digital Adote.Rio
Empresas, cidadãos e organizações sociais poderão se cadastrar para adotar árvores, canteiros, largos, jardins, praças, parques, monumentos e chafarizes da cidade

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) lançou, na quinta-feira (11), no Palácio da Cidade, a plataforma digital Adote.Rio (www.adote.rio), na qual empresas, cidadãos e organizações sociais podem se cadastrar para adotar árvores, canteiros, largos, jardins, praças, parques, monumentos e chafarizes da cidade. Não é preciso pagar nada à Prefeitura para a adoção do espaço público. A empresa ou a pessoa que decidir participar do projeto fica responsável pela manutenção da área ou equipamento, sem pagar nada à Prefeitura para a adoção do espaço público. Em contrapartida terá seu nome vinculado à adoção em placa ou tótem com QR Code (código de barras que pode ser visualizado pela maioria dos telefones celulares).

Para as empresas, o ganho é ter sua marca associada a uma ação positiva para a comunidade, com direito a selo de participação que pode ser usado como divulgação. Para o cidadão comum, cuja relação costuma ser de afeto com o lugar, o retorno é ver bem cuidada, com a sua colaboração, uma área importante para ele e a vizinhança, tendo ainda sua iniciativa reconhecida.

“O Adote.Rio chega numa hora que a cidade precisa de criatividade, num momento de crise em que o Rio tem dívidas acumuladas pela gestão passada que estamos pagando. Não vivemos mais no tempo das soluções populistas, e precisamos de criatividade. Esse é o espírito do Adote.Rio. Só vamos vencer esse momento de dificuldade com trabalho e solidariedade”, destacou Crivella.

A adoção de bens públicos de uso comum e de áreas verdes da cidade já existe. O Rio tem hoje 256 áreas adotadas, sendo 36 praças. O total de espaços adotados soma 1,5 milhão de metros quadrados, o equivalente a três Quintas da Boa Vista.

“O que tem a fazer quem adotar uma área? Manter, como mantém a própria casa. Tornar aquele ambiente agradável, limpo. Cada um vai ver a necessidade de acordo com o uso. Não haverá gastos além desses, mas é importante saber que a adoção não dá direito ao uso comercial da área”, informou Cristina Monteiro, diretora de Planejamento e Projetos da Fundação Parques e Jardins.

O Instituto de Eventos Ambientais (Ieva) é um dos parceiros que vivem essa experiência. A área adotada em janeiro deste ano é o Parque Recanto do Trovador, o antigo Jardim Zoológico de Vila Isabel, na Zona Norte. Desde então, o espaço agora bem cuidado que antes era visitado por 350 pessoas por mês passou a receber 3 mil visitantes.

“É uma contribuição para a comunidade do Morro dos Macacos, acima de tudo, vizinha ao parque e que tem grande necessidade de área de lazer. Quando as empresas ou cidadãos fazem isso, desoneram a Prefeitura e permitem que o poder público enxergue mais as escolas, os hospitais e outros setores importantes”, disse o presidente do Ieva, Alexandre Gontijo.

A Mongeral Aegon, empresa de seguros e previdência, adotou há dois anos uma área de dois quarteirões na Travessa Belas Artes e na Rua Imperatriz, na cercania da Praça Tiradentes, no Centro. A iniciativa valorizou o entorno da sede e melhorou até o ambiente entre os funcionários.

“Vale a pena adotar. Isso criou um clima descontraído não só para a vizinhança como também para os funcionários, que hoje chegam com alegria para o trabalho, porque a área em redor se valorizou e ficou mais agradável”, contou Isauro Cardoso, assessor da presidência da empresa.

A plataforma Adote.Rio nasce para ampliar esse movimento e facilitar as parcerias, com total transparência. Primeiro serão oferecidas para adoção áreas e monumentos no Centro. Aos poucos serão colocadas no portal opções de adoção em outros bairros da cidade. Hoje, a cidade do Rio contabiliza como adotáveis 2.200 praças urbanizadas, 36 parques urbanos, 1.300 monumentos e chafarizes e 450 quilômetros de ciclovia.

“Quem ama cuida. Esse é o espirito do portal Adote.Rio: fazer aproximação entre quem ama, no caso, o cidadão ou a empresa, e o bem público alvo desse amor, para que seja adotado”, disse o secretário municipal do Meio Ambiente, Roberto Nascimento.

Como funciona o Adote.Rio

Inicialmente, estarão listadas no Adote.Rio áreas do Centro e entorno, como Cidade Nova, Santa Teresa, Santo Cristo e São Cristóvão, que estejam disponíveis para adoção. O que não inviabiliza que espaços de outras regiões também sejam adotados. Mas a ideia é que essa lista seja alimentada continuamente, com a inserção de novas áreas da cidade disponíveis a cada atualização.

“Já estão catalogados no site todas as praças e jardins que podem ser adotados. E é muito fácil: basta entrar no link, preencher um cadastro e escolher que áreas adotar. Por exemplo: um banco de praça, ou um conjunto de brinquedos em outra praça. Tudo o que é necessário, a documentação inclusive, é facilmente encontrado no site”, comentou o presidente da Iplan-Rio, Fábio Pimentel.

A plataforma digital Adote.Rio, criada pela Prefeitura do Rio, é uma parceria entre Fundação Parques e Jardins, Superintendência do Centro, Fundação João Goulart, Secretaria de Conservação e Meio Ambiente e IplanRio.

Texto e foto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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