Crivella lança plano municipal para economia solidária

Prefeito também entregou 79 carteiras para trabalhadores da Feira Especial da Praça São Salvador, no Flamengo

Publicado em 27/2/2018 - 00:00

Crivella lança plano municipal para economia solidária
Crivella também entregou 79 carteiras para trabalhadores da Feira Especial da Praça São Salvador, no Flamengo, legalizada por decreto publicado no Diário Oficial 

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), lançou, nesta segunda-feira (26), o primeiro Plano Municipal de Economia Solidária do Rio. Na solenidade, no Palácio da Cidade, foi apresentado o projeto do primeiro Centro Municipal de Economia Solidária, que funcionará na Praça da República 139. Na mesma cerimônia foram entregues 79 carteiras para trabalhadores da Feira Especial da Praça São Salvador, no Flamengo, legalizada por decreto assinado pelo prefeito e publicado nesta segunda no Diário Oficial do Município.

“Não é só uma carteirinha, não. A partir de agora, com a feira regulamentada, vocês serão beneficiários da Rioluz, da Rioáguas, da Comlurb e do cotidiano deles, da rotina deles. A partir de agora, a feira aparece no mapa da Prefeitura como oficial, com todos os serviços assegurados, inclusive da nossa Guarda Municipal”, disse Crivella, dirigindo-se aos artesãos e comerciantes presentes e para os representantes do movimento de Economia Solidária (Ecosol).

Crivella lança plano municipal para economia solidáriaA chamada economia solidária engloba micro e pequenos negócios que se estabelecem a partir de cooperação, associativismo, autogestão e solidariedade. São exemplos as cooperativas de produtores, de pescadores e de artesãos; os prestadores de serviço e qualquer empreendimento que se organize solidariamente. A estimativa é de que, atualmente, cerca de 600 pessoas estejam inseridas formalmente nessa modalidade de trabalho no Rio, movimentando mais de R$ 2 milhões por ano. O plano lançado pela Prefeitura pretende estimular esse setor da economia e dar as diretrizes para seu crescimento.

“Vamos crescer a economia solidária. Vamos fazer uma grande feira no Riocentro, em que o Rio todo possa visitar vocês para conhecer e aperfeiçoar”, comentou o prefeito.

Crivella mencionou outro projeto, o da criação de uma Zona Franca Social. “No último dia do ano passado, a Câmara de Vereadores aprovou uma lei que eu enviei sobre a Zona Franca Social, que é a Prefeitura não cobrar impostos de organizações que queiram se instalar em áreas carentes do Rio de Janeiro. Através dessa lei, a Prefeitura pode comprar e fazer encomendas dessas organizações, como uniforme de crianças, e de garis, placas de trânsito, o que elas puderem produzir. A Prefeitura poderá comprar para incentivar a geração de renda e de emprego nessas comunidades”, detalhou.

Entre as metas traçadas para os próximos anos no Plano Municipal de Economia Solidária, estão a Campanha Rio Comércio Justo e eventos como os circuitos cariocas de economia solidária e feiras orgânicas. Também estão entre os objetivos do plano o fortalecimento da participação dos produtores nos editais de compras públicas e a criação de fundos de finanças solidárias, como cooperativas de crédito e microcrédito.

A secretária de Desenvolvimento, Emprego e Inovação, Clarissa Garotinho (PRB), destacou a criação do Centro Municipal de Economia Solidária, em um imóvel que estava abandonado, na Praça da República, e que servirá de polo para artesãos e feirantes desenvolverem suas atividades.

“Na economia solidária se faz um comércio justo, com relações solidárias no trabalho. Cada um é dono do seu pequeno negócio. É na economia solidária que as pessoas estão enfrentando a crise nacional do desemprego. É assim que mulheres estão sustentando suas famílias, através do artesanato e de feiras orgânicas, por exemplo”, descreveu Clarissa Garotinho.

Um desses exemplos é o da artesã Maria do Socorro Barros, de 58 anos, nove deles trabalhando na feirinha da São Salvador, no Flamengo. Maria do Socorro contou que chegou do Acre e foi ali que encontrou espaço para vender seu trabalho. Foi desse modo que sustentou a família e bancou a educação dos três filhos, hoje todos formados.

“É um médico, um advogado e um chef de cozinha. Com o dinheiro do meu trabalho formei meus três filhos. Agradeço ao Rio pela oportunidade que me deu.  E com a legalização da feira da São Salvador fica muito melhor trabalhar”, comemorou.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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