Crivella entrega cestas básicas e filtros de água para famílias abaixo da linha de pobreza

Pessoas atendidas na primeira etapa do Programa Territórios Sociais estão sendo acompanhadas e incluídas nos cadastros sociais e nos serviços básicos de saúde, educação e assistência social

Publicado em 6/1/2018 - 00:00

Crivella entrega cestas básicas e filtros de água para famílias abaixo da linha de pobreza
“É muito importante que todos nós da prefeitura, de todas as secretarias, tenhamos um carinho especial com essas famílias que estão lá na ponta”, disse Crivella

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (PRB) anunciou, nesta sexta-feira (5), as primeiras ações que vão beneficiar as famílias que fazem parte do Programa Territórios Sociais, que visa reduzir a vulnerabilidade de cariocas que vivem em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Social (IDS). De início, essas pessoas vão receber da prefeitura cestas básicas e filtros de água.

Na primeira etapa do projeto, 65% das 1.205 famílias identificadas pelo Instituto Pereira Passos (IPP) como “invisíveis” – que não têm acesso aos serviços públicos oferecidos, algumas sequer têm documentação – não possuíam filtro de água. O objetivo da ação é facilitar as famílias mais carentes do município a terem acesso à água potável e de qualidade, e assim combater doenças transmitidas pela água contaminada. Aquelas que ainda não foram incorporadas a programas sociais, como o Bolsa Família, vão receber uma cesta básica da prefeitura.

“É muito importante que todos nós da prefeitura, de todas as secretarias, tenhamos um carinho especial com essas famílias que estão lá na ponta. Elas devem ser as primeiras a serem cuidadas pelas nossas equipes. Esse programa tem total prioridade em nosso governo”, enfatizou Crivella.

Além da renda, a prefeitura analisa índices como mortalidade infantil, evasão escolar, insegurança alimentar, esgotamento sanitário e documentação. Para encontrar essas pessoas, equipes técnicas do IPP fizeram um mapeamento das 180 regiões da cidade onde o IDS é reduzido e entrevistou cerca de 20 mil famílias em vulnerabilidade. Dessas, 2.324 foram identificadas como de risco social.

“Encontramos uma situação extremamente complexa, com 90% das famílias vivendo em insegurança alimentar. Estamos dando visibilidade a essas pessoas “invisíveis”. Temos que trazê-las para os serviços da Prefeitura. Reduzir essa desigualdade que ainda existe na nossa sociedade”, disse o presidente do IPP, Mauro Osório.

As pessoas atendidas na primeira etapa estão sendo acompanhadas e incluídas nos cadastros sociais e nos serviços básicos de saúde, educação e assistência social. Também estão sendo providenciados: documentação civil necessária, matrícula na rede de ensino (e monitoramento constante do progresso, por meio de tutoria especial), diagnóstico sócio-habitacional das moradias, inclusão em programas habitacionais, qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho.

Em uma segunda etapa do projeto, outras 1.119 famílias passaram a serem atendidas. Agentes comunitários da rede municipal de Saúde realizaram visitas domiciliares, auxiliando no cadastramento dos beneficiados, que também recebem acompanhamento em unidades de Atenção Primária (Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde).

Com essa medida, as famílias carentes recebem assistência de equipes da Estratégia Saúde da Família, que passam a conhecer o histórico médico e familiar dos cadastrados agendando consultas e exames laboratoriais. Nas visitas, os agentes também realizam atividades socioeducativas, abordando a prevenção e o tratamento de doenças como a tuberculose, dicas de saúde bucal, combate ao tabagismo, arboviroses e divulgação do calendário vacinal.

O programa Territórios Sociais faz parte das diretrizes do “Plano Estratégico da Cidade do Rio de Janeiro – Rio 2020: mais solidário e mais humano”. O projeto é desenvolvido em conjunto pela Secretaria da Casa Civil, o Instituto Pereira Passos e as secretarias de Saúde; de Assistência Social e Direitos Humanos; de Educação; de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação; de Cultura; e de Desenvolvimento, Emprego e Inovação.

Cada uma das secretarias municipais envolvidas criou um plano de ação para o programa. O atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade passa a ocorrer de forma integrada, simplificada e ágil, concentrando as ações em um único canal de atendimento, orientação e acompanhamento. O projeto inclui também a reavaliação do risco social das famílias a cada seis meses, com as famílias sendo monitoradas por um período de pelo menos dois anos.

Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Edvaldo Reis

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