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CPI presidida por Delmasso convoca coletiva de imprensa após operação da PCDF

Operação Erástes investiga uma rede de abuso sexual infantil no DF. Polícia Civil apreendeu celulares usados para expor fotos de menores em 145 de grupos de WhatsApp

Publicado em 18/10/2018 - 00:00

CPI presidida por Delmasso convoca coletiva de imprensa após operação da PCDF
Operação Erástes investiga uma rede de abuso sexual infantil no DF. Polícia Civil apreendeu celulares usados para expor fotos de menores em 145 de grupos de WhatsApp

Brasília (DF) – A CPI da Pedofilia da Câmara Legislativa do Distrito Federal, presidida pelo deputado distrital Rodrigo Delmasso (PRB-DF), realizará, nesta quinta-feira (18), uma coletiva de imprensa sobre a Operação Erástes, que investiga uma rede de abuso sexual infantil na capital do país. A coletiva acontecerá às 14h,30, na Sala de Comissões Pedro de Souza Duarte.

Nos celulares apreendidos, foram encontradas mensagens com a divulgação de imagens pornográficas de crianças e adolescentes. Foram apreendidos 15 celulares, com 145 grupos de WhatsApp, com uma média de até 200 participantes, onde eram postadas imagens com conteúdo sexual infantil. A operação foi batizada de Erástes, porque na Grécia Antiga, Erástes era um homem aristocrata que se relacionava com um menor de idade.

Segundo a Unicef, em dados de 2010, cerca de 250 mil crianças estão prostituídas no Brasil. Para o deputado Delmasso, o lugar de crianças e adolescentes é na escola. “Essa cultura de exploração do trabalho sexual infantil não pode se firmar no DF e vamos investigar e prender esses criminosos”, afirmou.

A CPI também realizou a segunda Fase da Operação Crisálida, que investigou o aliciamento de menores em regiões carentes do Distrito Federal e Entorno, para fins de exploração sexual. Foi identificado o uso de salas de bate-papo virtuais e sites de relacionamento para a divulgação de adolescentes para atuarem como “garotas de programa”.

Já na Crisálida, as denúncias apontam que páginas em redes sociais oferecem programas sexuais com adolescentes com valores de até R$ 2 mil. De acordo com as investigações, a organização criminosa age no Distrito Federal e no Entorno e os suspeitos também ofereciam drogas aos menores explorados.

Texto e foto: Ascom – deputado distrital Rodrigo Delmasso

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