Deputado chamou a atenção para os casos de câncer no Amazonas, que comparativamente a janeiro do ano passado, teve um expressivo aumento de 24%
Publicado em 8/2/2017 - 00:00
Manaus (AM) – Na esteira do Dia Mundial de Combate ao Câncer, lembrado em 4 de fevereiro, o deputado estadual Carlos Alberto (PRB-AM) trouxe, ao plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), na terça-feira (7), uma reflexão e, ao mesmo tempo uma preocupação, face ao aumento de incidências dos casos de câncer, especialmente ao público infanto-juvenil. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram a alarmante expectativa de que, até 2030, mais de 27 milhões de pessoas poderão contrair a doença com impressionantes 17 milhões de mortes (números totais incluindo todos os públicos). “Essa estatística também aponta que, os países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, serão os mais afetados”, informou o republicano.
Em seu discurso, o deputado do PRB chamou a atenção para os casos de câncer no Amazonas,que comparativamente a janeiro do ano passado, teve um expressivo aumento de 24%. Ou seja, mais de cinco mil pessoas foram identificadas com a doença. “É preocupante, ainda mais com essa retração econômica, onde vários centros de referência e combate ao câncer em todo o país tiveram os recursos para a saúde reduzidos”, pontuou.
Ao analisar esse quadro, Carlos Alberto buscou, por meio de emenda parlamentar, destinar o valor de R$ 500 mil para a compra de medicamento quimioterápico para a Fundação Cecon, em Manaus.
Câncer infantil
Tramita, em fase de conclusão na Aleam, um projeto de lei de autoria do deputado Carlos Alberto que pede celeridade em consultas de crianças e adolescentes com atendimento preferencial e emergencial em casos de suspeita de câncer para todos os exames na fase de investigação e tratamento.
Na defesa da proposta, o republicano enfatiza as altas taxas de mortes de menores na região Norte, que nos últimos cinco anos vitimou mais de 400 crianças e adolescentes. “Quanto mais precocemente se buscar meios de detecção da doença, mais aumentam as chances de cura do paciente (por volta de 80%), pois a análise sintomática do câncer, em vítimas menores de idade, ainda é um processo complexo e de muitas variáveis”, detalha o parlamentar do PRB.
Texto: Náis Campos / Ascom – deputado estadual Carlos Alberto
Fotos: Arthur Castro
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