Câmara derruba veto total contra projeto de José Freitas em Porto Alegre (RS)

Proposta cria a Rede de Atenção às Pessoas com Psoríase no município

Publicado em 5/5/2017 - 00:00

O projeto será encaminhado novamente para o prefeito - que não cabe mais vetar e sim promulgar o projeto, transformando em lei municipal
A proposta será encaminhada novamente para o prefeito – que não cabe mais vetar e sim promulgar o projeto, transformando em lei municipal

Porto Alegre (RS) – A Câmara Municipal de Porto Alegre derrubou, na quinta-feira (4), o veto total do Poder Executivo ao projeto do vereador José Freitas (PRB) que cria a Rede de Atenção às Pessoas com Psoríase no município. Caso o veto tivesse sido mantido pelos vereadores, a proposta seria arquivada e perderia a validade.

Dentre outras atribuições, o projeto estabelece que caberá ao município fortalecer o cuidado integral das pessoas com psoríase em todos os pontos da rede, com a efetivação de modelo de atenção de caráter multiprofissional e divulgar para a população informações sobre a doença, como sintomas, tratamento e locais de atendimento.

Segundo o vereador, a psoríase é uma doença crônica, não-transmissível, dolorosa e para a qual não existe cura. Além da dor, prurido e hemorragia causada por psoríase, muitos indivíduos são afetados em todo o mundo pelo estigma da discriminação. “Os portadores da enfermidade têm um risco elevado para doenças cardiovasculares e hepáticas, diabetes, obesidade, Doença de Crohn, colite ulcerativa, síndrome metabólica e AVC”, explicou.

José Freitas observa que a 67ª Assembleia Mundial da Saúde incentiva, entre suas resoluções, que os estados-membros da organização empenhem esforços de defesa de sensibilização em relação à psoríase, lutando contra o estigma sofrido pelas pessoas que têm a doença.

Ele ressalta que até 42% dos portadores desenvolvem também artrite psoriásica, que causa dor, rigidez e inchaço nas articulações e pode levar à desfiguração permanente e deficiência. Além disso, muitas pessoas sofrem desnecessariamente de psoríase, devido a diagnóstico incorreto ou tardio, às opções de tratamento inadequados e insuficiente acesso aos cuidados.

Texto: Ascom – vereador de Porto Alegre 
Edição: Agência PRB Nacional

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