Secretária nacional de Políticas para Mulheres de encontro com lideranças femininas de partidos políticos para iniciar o diálogo sobre a inserção das mulheres nas eleições de 2020
Publicado em 11/12/2019 - 00:00
Atualizado em 19/6/2020 - 10:39
Brasília (DF) – A secretária nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto (Republicanos-DF), participou, na terça-feira (10), de reunião com lideranças femininas de partidos políticos para discutir a inserção das mulheres nas eleições de 2020.
Durante o encontro, realizado em Brasília, a secretária sugeriu a construção de um pacto nacional, bem como a realização de campanhas de incentivo à participação das mulheres na política.
A atividade faz parte do projeto “+ Mulheres no Poder”, que está sendo desenvolvido pela secretaria e deverá ser lançado ainda no primeiro semestre do ano que vem. Com microfone aberto, as representantes de 23 partidos e 6 parlamentares discutiram rapidamente questões como violência política, representatividade, formação de candidatas, conscientização, disponibilidade de recursos para mulheres e candidaturas fraudulentas.
A titular da pasta, Cristiane Britto, conduziu os diálogos destacando o compromisso do Governo Federal em promover ações para estimular a participação das mulheres na política, bem como a importância da escuta. “Hoje estamos aqui para ouvir todas vocês e para propor um pacto nacional aos partidos, visando garantir que todas as Câmara Municipais possam contar com ao menos uma mulher”, ressaltou a secretária na abertura da reunião.
Também participaram do encontro as deputadas federais Professora Dorinha Seabra, Soraya Santos, Adriana Ventura e Patrícia Ferraz.
Representatividade
O Brasil ocupa a 152ª posição no ranking mundial de representação feminina na política. Nas eleições de 2018, as mulheres representaram apenas 31% das candidaturas, no limite mínimo que estabelece a legislação. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que 1.290 municípios não contam com vereadoras eleitas e, quando observadas as prefeituras, a situação não é diferente. O número de mulheres eleitas prefeitas em 2016 corresponde a apenas 12%.
Texto e foto: Ascom – MMFDH
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)