Crivella vistoria obra na estação do BRT em Campo Grande

Crivella vistoria obra na estação do BRT em Campo Grande

Obras de recuperação vai permitir a retomada da ligação com a estação de Santa Cruz, na Zona Oeste, em um percurso de 16 quilômetros pelo corredor expresso do BRT

Publicado em 5/12/2019 - 00:00 Atualizado em 19/6/2020 - 11:49

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) vistoriou, na quarta-feira (4), as obras de recuperação da estação de BRT de Campo Grande que, a partir desta segunda-feira (9), voltará a entrar em operação. Dessa forma, será retomada a ligação com a estação de Santa Cruz, na Zona Oeste, em um percurso de 16 quilômetros pelo corredor expresso do BRT.

“A partir de segunda-feira, vamos retomar a linha do BRT de Campo Grande para Santa Cruz. Primeiro, vai ser uma linha direta. Depois nós vamos consertar uma a uma as estações que foram depredadas e colocar policiamento. Eu tenho certeza de que esta é uma grande conquista do povo da Zona Oeste”, afirmou Crivella.

Os serviços serão retomados a partir de 6h de segunda-feira, após 18 meses. A recuperação da estação de Campo Grande inclui a instalação de vidros, fiação elétrica, catracas, banheiro, máquina de autoatendimento e sistema de rede integrada ao Riocard. A obra orçada em R$ 400 mil é custeada pelo Consórcio BRT.

O trecho entre Santa Cruz e Campo Grande deixou de ser atendido pelo Sistema BRT em junho de 2018 por motivos de segurança pública. Como plano de contingência, a operação foi substituída por ônibus urbanos, através da linha 17, que operam fora da faixa exclusiva. Mesmo com a retomada do corredor expresso na Avenida Cesário de Melo, de 6h às 22h, em intervalos de 30 minutos, a linha 17 continuará a operar.

A operação da linha experimental de coleta de dados (LECD), nome do serviço que entrará em operação nesta segunda-feira, contará com oito ônibus BRT Padron. Os usuários poderão embarcar ou desembarcar somente nas estações extremas (Campo Grande e Santa Cruz), ou nas estações Cajueiros, Gastão Rangel e General Olímpio, que permaneceram em pleno funcionamento. A LECD permitirá avaliar a viabilidade técnica da linha quanto à demanda efetiva nos horários e itinerário estabelecidos.

Empenhada na missão de retomar a operação do modal, bem como das 22 estações ao longo da via ainda fora de operação, muitas delas destruídas e vandalizadas, a Prefeitura definiu novas estratégias. Também reuniu esforços dos entes públicos e privados para, através de ações integradas, assegurar o funcionamento regular do BRT, em prol dos cerca de 30 mil usuários diários que dependiam de tal transporte para chegar e sair da região, com base na média de passageiros que utilizavam o sistema no trecho antes da paralisação dos serviços.

Os demais serviços nessas 22 estações serão entregues de forma progressiva, já que não é viável reconstruir todas as instalações vandalizadas em um curto período de tempo.

A ação na retomada do modal pela Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) conta com o apoio de órgãos municipais, como CET-Rio, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Conservação, Rioluz e Comlurb, além do suporte da Polícia Militar e Polícia Civil.

A SMTR vai manter a fiscalização reforçada para verificar se as obrigações estão sendo cumpridas conforme o determinado.

Texto: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro
Foto: Marco Antônio Rezende
Edição: Agência Republicana de Comunicação (ARCO)

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