Crivella entrega 150 crachás do programa Ambulante Legal

Programa Ambulante Legal já alcançou 78 bairros na cidade e distribuiu 4.521 crachás com QR code, código de barras bidimensional de resposta rápida

Publicado em 1/11/2019 - 00:00 Atualizado em 23/6/2020 - 22:40

Rio de Janeiro (RJ) – O prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) entregou, nesta quinta-feira (31), mais 150 crachás de identificação do Programa Ambulante Legal. O evento, no Palácio da Cidade, reuniu titulares de licenças para comércio de rua que atuam nos bairros de Olaria, Tauá, Penha Circular, Penha, Freguesia, Ramos, Jardim América, Jardim Guanabara, Bonsucesso, Vigário Geral, Portuguesa, Cocotá, Braz de Pina, Zumbi, Parada de Lucas, Bancários, Moneró, Ribeira, Pitangueiras, Praia da Bandeira, Cordovil, Jardim Carioca, Galeão e Cacuia.

“A ideia é que os ambulantes possam vislumbrar uma ascensão. Não é só o crachá mas a possibilidade de expansão dos seus negócios”, afirmou Marcelo Crivella, referindo-se ao apoio dado pela Prefeitura a estes profissionais com políticas públicas de qualificação.

O programa já alcançou 78 bairros na cidade e distribuiu 4.521 crachás com QR code, código de barras bidimensional de resposta rápida. A tecnologia permite fácil identificação dos ambulantes, tanto pela fiscalização quanto pelo consumidor. Por meio desse código é possível acessar informações como nome, número de inscrição e mercadorias autorizadas. Além disso, é possível verificar o local em que o trabalhador pode atuar na cidade, respeitando o ordenamento urbano.

As amigas Ana Maria Gomes da Costa, 59 anos, e Maria Simone Gonçalves Alves, 43, chegaram cedo ao Palácio da Cidade. Vizinhas, elas estavam ansiosas para receberem o documento que significa liberdade, segurança e muito trabalho. As duas vendem salgadinhos e refeições em trailers instalados em Bonsucesso.

“Agora ninguém mexe mais com a gente. Essa certeza é fundamental”, afirmou Ana Maria, há 27 anos se dividindo entre o trabalho como ambulante e os cuidados com os dois filhos e o neto Arthur, que essa semana completou sete anos.

Além das regiões contempladas no evento desta quinta-feira, Flamengo, Urca, Leme, Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes Pedra de Guaratiba, Sepetiba, Méier, Feira do Calçadão de Bangu, Campo Grande, Santa Cruz, Saúde, Benfica, Caju, Centro, Coelho Neto, Mangueira, Paquetá, Santo Cristo, São Cristóvão, Turiaçu, Anchieta, Barros Filho, Bento Ribeiro, Cascadura, Guadalupe, Irajá, Marechal Hermes, Oswaldo Cruz, Parque Anchieta, Parque Columbia, Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Rocha Miranda, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vila Kosmos, Vista Alegre, Cosme Velho, Humaitá, Botafogo, Catete, Gávea, Glória, Jardim Botânico, Lagoa, Laranjeiras, Madureira e Maré também já foram alcançados pela política de ordenamento urbano implantada pela atual administração. Os documentos foram entregues pessoalmente por Crivella, que lançou o programa em agosto de 2018.

O Ambulante Legal tem o objetivo de organizar e facilitar a identificação dos profissionais autorizados a trabalhar na cidade, propondo, inclusive, a implantação de políticas públicas de qualificação. O programa também observa o comércio da região, para que a organização dos trabalhadores de rua não cause qualquer prejuízo ou conflito.

“Esse documento representa muito. Já tentaram me tirar algumas vezes do local onde trabalho há 35 anos em Ramos. Agora, não tem mais esse risco”, comemorou um dos ambulantes beneficiados, Luis Alonso Vieira Pinto, de 70 anos, que, com a venda de água de coco, construiu a sua casa e criou cinco filhos.

Texto e fotos: Ascom – Prefeitura do Rio de Janeiro

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