TPM: vacina contra câncer de mama é uma realidade

Pesquisadores de Harvard anunciam eficácia de vacina para combater o câncer de mama triplo negativo

Publicado em 24/11/2020 - 07:48

Brasília (DF) – Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos dos Estados Unidos, anunciaram o sucesso de uma das pesquisas mais promissoras contra o câncer de mama. Uma vacina contra um tipo específico da doença foi capaz de destruir células cancerosas e também criar resposta imunológica, o que protege a população de paciente contra o ressurgimento do tumor.

A vereadora Dra. Magnólia Rocha, que faz parte da Liga Roraimense de Combate ao Câncer, comenta sobre a pesquisa, mas ressalta que apesar de ser uma ótima notícia, as pacientes devem se manter vigilantes no quesito investigação de possíveis nódulos e tumores. Para ela, o exame rotineiro é essencial. “É importante ressaltar que é a mamografia que diagnostica precocemente o câncer de mama. Por isso, é importante garantir a acessibilidade da mamografia a todas as mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). E, após o diagnóstico obtido por meio da biópsia, o tratamento deve iniciar imediatamente”, defendeu a republicana.

Em produção e estudos desde 2009, as chamadas vacinas contra o câncer interrompem o desenvolvimento do câncer de mama do tipo triplo negativo, que, de acordo com a revista americana científica “Nature Communications”, representa 15% dos casos de câncer de mama no mundo.

O tipo é mais frequente entre mulheres jovens e é considerado o mais agressivo. No momento, o estudo está em fase de testes, mas a resposta positiva trouxe esperança aos cientistas. A vacina, basicamente, localiza o câncer e injeta microdoses diretas de substâncias utilizadas na quimioterapia eliminando a doença para, depois, ativar células imunes que vão impedir o crescimento de novas células da doença na região.

A partir de agora, segundo os pesquisadores, as pesquisas irão aumentar para conseguir avaliar os impactos desse tratamento em seres humanos. Caso avancem, cerca de 15% das vítimas do câncer de mama poderão ser curadas e imunizadas.

Texto: Gabbriela Veras / Ascom – Mulheres Republicanas Nacional
Foto: Arquivo Mulheres Republicanas

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