TPM: o empoderamento feminino diante do câncer de mama

A republicana Lidiane Morais trava uma batalha diária após descobrir um câncer de mama em estágio avançado

Publicado em 20/10/2020 - 08:52

Brasília (DF) – A republicana Lidiane Morais é um verdadeiro exemplo de amor próprio, superação e força de vontade. No início de 2019, ela descobriu um câncer de mama em estágio avançado. Apesar disso, ela não parou e continuou sua vida após o diagnóstico, com a plena consciência de que ele não era a sua sentença de morte. Lidiane conta um pouco da sua trajetória e como descobriu o tumor.

“Eu sempre senti uma parte mais durinha no meu peito, ia ao médico e eles sempre falavam que era mastite e que eu não devia me preocupar. Mas em 2019 eu voltei ao mastologista porque a minha mama estava mais dura e o bico do seio estava ficando invertido. Assim que o médico olhou disse que era câncer e que eu tinha que correr contra o tempo. Eu perdi totalmente o chão, fiquei sem fala e só pensava na minha família, mas no primeiro impacto você começa a lembrar da promessa que você tem. Com a ajuda da família e amigos, você começa a se sentir mais segura”, conta.

Mesmo após o diagnóstico e entre as quimioterapias, ela participou, no ano passado, do II Seminário de Formação Política do Mulheres Republicanas, nos dias 7, 8 e 9 de novembro, em Brasília. E na ocasião, ela deu uma verdadeira aula ao falar do empoderamento feminino. “Eu acho que o empoderamento da mulher não é quando ela está no momento bom dela, porque é fácil você passar por um momento bom. A mulher mostra o empoderamento dela quando ela está no seu pior momento e mesmo assim faz como a fênix, renasce das cinzas e mostra para as pessoas que quer viver e que tem como se levantar”, ressaltou.

 

Ao concluir todo o processo de quimioterapia, o médico descobriu que o tumor estava crescendo novamente. Em dezembro ela teve que retirar toda a mama e atualmente, o câncer deu metástase e foi para a coluna. Agora, Lidiane passa por um novo tratamento. Com isso, ela aconselha as mulheres a se cuidarem e a enfrentarem toda e qualquer situação adversa.

“O conselho que eu dou é que não adianta ter medo daquilo que é certo. Precisamos ter coragem para lutar e saber que, infelizmente, o que vai acontecer não depende de você. Eu presenciei a morte lá no hospital e é como um sopro, não tem como evitá-la. Mas a doença você pode prevenir, você pode descobrir a tempo, fazer os exames e se tratar. Mas isso só depende de você”, concluiu.

Texto: Gabbriela Veras | Ascom Mulheres Republicanas Nacional
Foto: Arquivo Mulheres Republicanas

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