TPM: janeiro, mês de conscientização da saúde mental

Especialistas chamam a atenção para a importância dos cuidados com a saúde mental, que vem sendo afetada pandemia de Covid-19

Publicado em 1/2/2022 - 12:01

Brasília (DF) – Chegamos em fevereiro e com ele algumas novidades na comunicação do movimento Mulheres Republicanas. Entre elas, a volta da nossa coluna TPM (Tudo para Mulheres), onde vamos ressaltar pautas de saúde da mulher e qualidade de vida. Para começar, vamos destacar o ‘Janeiro Branco’, mês de conscientização sobre a preservação da saúde mental.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) relatam que o Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalentes a 5,8% da população, atrás dos Estados Unidos, com 5,9%. A depressão é uma doença que afeta 4,4% da população mundial. O Brasil é ainda o país com maior prevalência de ansiedade no mundo (9,3%). Com o advento da pandemia, isolamento social, óbitos e a necessidade de não poder conviver com pessoas e todas as consequências da Covid-19, a preocupação com a preservação da saúde mental aumentou. De acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS), a saúde mental provoca reflexos também na economia, constituindo causa de afastamento do trabalho e caracterizando muitas vezes a pessoa como incapaz.

Esta foi a 8ª edição da campanha ‘Janeiro Branco’, no Brasil, desta vez com o lema ‘Todo Cuidado Conta’. A ação de 2022 busca promover um pacto pela saúde mental em meio à pandemia da covid-19. A ideia da campanha foi criada em 2014, por um grupo de psicólogos de Uberlândia (MG), e faz alusão ao início do ano, considerando janeiro como uma ‘página em branco’ para ser preenchida com novas metas, objetivando o bem-estar da saúde mental.

Em São Felipe, na Bahia, a vereadora Ana Vitória (Republicanos) fez questão de participar de ações para promover a campanha. No último dia 26 aconteceu a I Conferência Municipal de Saúde Mental da cidade, onde foi discutido pelos profissionais e usuários de programas relacionados ao tema,a realidade vivida por quem está com a sua saúde mental fragilizada, além de debater as formas de preconceito, a demora da procura de um profissional e os tabus existentes perante a sociedade.

“Na conferência ainda foi discutido os eixos e propostas para termos um serviço de saúde mental disponibilizado de forma mais abrangente e futuros projetos para que tenhamos qualidade nessa disponibilização. Essas propostas serão colocadas em prática no nosso município, mas também serão levadas para o âmbito Estadual e Federal em conferências futuras, assim, tendo um melhor incentivo do Governo para o município”, disse Ana Vitória.

Fonte: Agência Brasil
Texto: Ascom – Mulheres Republicanas nacional
Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

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