TPM: ‘Fevereiro Laranja’, mês de conscientização sobre a leucemia

A republicana e médica, dra. Yasmine, fala sobre a importância da campanha de conscientização

Publicado em 15/2/2022 - 08:37

Brasília (DF) – Na última TPM, falamos sobre o mês de fevereiro que também conscientiza sobre as doenças de lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Na coluna de hoje vamos ressaltar a incidência da leucemia em mulheres e a importância do ‘Fevereiro Laranja’, que tem o propósito de conscientizar as pessoas sobre o diagnóstico precoce e tratamento da doença.

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

No Brasil, de acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que 10 mil novos casos de leucemia sejam diagnosticados por ano. Segundo INCA, estima-se que no ano de 2020 existiram 10.810, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres O número de mortes por causa da leucemia foram de 7.370, sendo 4.014 homens e 3.356 mulheres.

Para a republicana do Rio Grande do Sul, Dra. Yasmine Duarte, as campanhas de conscientização são sempre em prol da vida e vem ganhando força e cores. “O ‘Fevereiro Laranja’ tem como objetivo de chamar a nossa atenção sobre diversos assuntos de extrema importância, alertando a população e resultando em diagnósticos precoce de doenças. Essas campanhas são indispensáveis para a população, pois compartilham informação e conhecimento, levando à busca médica antes do adoecimento. Já escutamos por diversas vezes, dos nossos antepassados, o ditado que ‘prevenir é o melhor remédio’ e isso realmente se aplica, pois podemos avaliar nossos fatores genéticos e aqueles relacionados ao nosso estilo de vida. Identificar quais riscos temos e o que podemos fazer para melhorar e prevenir. Campanhas são necessárias e eficazes, e devemos continuar apoiando e criando estratégias que melhorem os hábitos de vida da população. Todos juntos por uma vida saudável e feliz”, aponta a médica.

Detecção da doença e sintomas

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor em fase inicial e possibilitar maior chance de tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

Confirmação do Diagnóstico

Diante da suspeita de um quadro de leucemia, o paciente deverá realizar exames de sangue e deverá ser referenciado para um hematologista, para avaliação médica específica. O principal exame de sangue para confirmação da suspeita de leucemia é o hemograma. A confirmação diagnóstica é feita com o exame da medula óssea (mielograma).

Tratamento

Na leucemia, o tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas para que a medula óssea volte a produzir células normais e nos casos mais graves o processo envolve quimioterapia (combinações de quimioterápicos). Para alguns casos, é indicado o transplante de medula óssea.

Como prevenir

Na maior parte das vezes, os pacientes que desenvolvem leucemia não apresentam nenhum fator de risco conhecido que possa ser modificado. Por isso, a maioria dos casos de leucemia não podem ser evitados. No entanto, o tabagismo se correlaciona com aumento do risco de ‘Leucemia Mieloide Aguda’. Esse é um fator de risco modificável, relacionado a diversos outros tipos de câncer (pulmão, boca, bexiga).

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 5.920 casos novos de leucemia em homens e 4.890 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 5,67 casos novos a cada 100 mil homens e 4,56 casos novos para cada 100 mil mulheres. 

A leucemia mieloide aguda é ligeiramente mais frequente entre homens do que entre as mulheres, mas o risco médio durante a vida em ambos os sexos é de aproximadamente 1%.

 

Fonte: INCA
Texto: Ascom – Mulheres Republicanas 
nacional
Foto: cedida

 

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