TPM: a campanha ‘Fevereiro Roxo’ destaca a conscientização sobre Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer

Fevereiro conta com duas campanhas de extrema importância e vem com as cores roxo, mês de conscientização sobre as doenças, Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, e laranja, que conscientiza sobre a Leucemia

Publicado em 8/2/2022 - 10:45

Brasília (DF) – Quase todo mês ouvimos falar nas cores que tem o objetivo conscientizar a sociedade sobre alguma doença. Em janeiro, falamos sobre a saúde mental, focando na campanha ‘Janeiro Branco’, que também marcou a volta da coluna TPM.

O mês de fevereiro conta com duas campanhas de extrema importância e vem com as cores roxo, mês de conscientização sobre as doenças, Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer, e laranja, que conscientiza sobre a Leucemia.

Na coluna de hoje, vamos ressaltar as doenças que mobilizam a campanha ‘Fevereiro Roxo’, sobre suas causas, sintomas, tratamento e sua incidência em mulheres. Um fato importante para começar essa coluna, é saber que as três doenças, mesmo sendo distintas, em ambas, infelizmente, a cura não existe. A campanha incentiva o diagnóstico precoce para garantir qualidade de vida. O ‘Fevereiro Roxo’ foi criado na cidade de Uberlândia (MG) e, desde 2014, aborda o slogan “se não houver cura, que ao menos haja conforto”.

A republicana Janaína Naumann, que é biomédica, disse que esses meses de conscientização são extremamente importantes. “Essas medidas são importantes porque, além de darem visibilidade às doenças e a seus sintomas, incentivam que aqueles que suspeitam de algum problema procurem por um diagnóstico. Lembre-se: entender as questões relacionadas a doenças graves é importante para cuidar da sua saúde e ajudar a conscientizar as pessoas que você conhece”, ressaltou.

Fibromialgia

Essa é a segunda doença reumatológica mais comum no Brasil, que afeta cerca de quatro milhões de pessoas. Destes, 75% a 90% são mulheres que vêem a sua qualidade de vida ser prejudicada por dores, sem causa aparente, que não cessam. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a comorbidade afeta, principalmente, tendões e articulações, além de provocar fadiga, sono não reparador e distúrbios de humor, como ansiedade e depressão. Praticar atividade física e fazer fisioterapia ajudam a controlar as dores, além de acupuntura, terapia ocupacional e psicoterapia também são alternativas que garantem a qualidade de vida dos pacientes.

Lúpus

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória autoimune e ocorre quando o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis do próprio corpo. Cerca de 90% dos casos de lúpus ocorrem em mulheres entre 20 e 45 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), existem quatro tipos de Lúpus. O Lúpus eritematoso cutâneo, que afeta apenas a pele; o Lúpus eritematoso sistêmico, que afeta diversos órgãos e tecidos; o Lúpus induzido por remédio, que surge durante o tratamento com algumas classes de medicamentos, e o Lúpus neonatal, que é passado da mãe para o recém-nascido, podendo o organismo do bebê combater ou desenvolver o lúpus. O tratamento da doença é feito através de anti-inflamatórios, corticoides ou imunossupressores.

Alzheimer

O Alzheimer é o tipo mais comum de doença mental neurodegenerativa, caracterizada por problemas de memória, nos pensamentos e no comportamento. Nos estágios iniciais, a doença apresenta sintomas discretos, que pioram conforme os danos ao cérebro vão avançando. Recentemente, um estudo publicado na revista americana Neurology mostrou que o Alzheimer em mulheres é mais comum que nos homens. O risco de uma mulher desenvolver doença de Alzheimer aos 65 anos é de 1 em 6, o que representa quase o dobro do risco de ela ter câncer de mama. A menopausa foi o preditor mais associado às diferenças observadas de biomarcadores cerebrais, seguidas de terapia hormonal, status de histerectomia e doença da tireoide. Apesar de não haver um tratamento para Alzheimer que impeça o progresso da doença, existem medicamentos que amenizam os sintomas de demência.

Na próxima edição vamos falar sobre a campanha ‘Fevereiro Laranja’, que ressalta a conscientização sobre leucemia, que também tem uma grande incidência nas mulheres, com  4.890 casos nelas, em  2020, segundo o Instituto Nacional do Câncer e com cerca de 3.356 mortes.

Fonte: Ministério da Saúde e INCA
Texto e edição: Ascom Mulheres Republicanas Nacional

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