Republicanas repudiam injúrias sofridas por Ireuda Silva

Brasília (DF) – A secretária nacional do Mulheres Republicanas, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), recebeu em seu gabinete, na última quarta (14), a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e secretária executiva do Mulheres Republicanas, Cristiane Britto (Republicanos), e as deputadas federais Rogéria Santos (Republicanos-BA) e Maria Rosas (Republicanos-SP), que também é 1ª Procuradora

Publicado em 16/6/2023 - 13:45 Atualizado em 20/6/2023 - 11:06

Brasília (DF) – A secretária nacional do Mulheres Republicanas, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), recebeu em seu gabinete, na última quarta (14), a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e secretária executiva do Mulheres Republicanas, Cristiane Britto (Republicanos), e as deputadas federais Rogéria Santos (Republicanos-BA) e Maria Rosas (Republicanos-SP), que também é 1ª Procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados, para tratar ações de combate à violência política contra mulheres no Brasil. Em especial, o caso de ofensas racistas e machistas sofridas pela vereadora de Salvador (BA), Ireuda Silva (Republicanos-BA), na última segunda (12).

Em um vídeo gravado e publicado em suas redes sociais, Damares Alves (DF) enviou uma mensagem em solidariedade e apoio à republicana. “Ireuda é uma parlamentar negra, mulher aguerrida e no exercício do seu mandato que foi agredida de forma cruel por ser mulher, foi atingida na sua honra, além de sofrer racismo e racismo religioso, foram inúmeras agressões. Ireuda, nós estamos com você! Vamos procurar a justiça e basta de violência política contra a mulher”, ressaltou a senadora.

Para Cristiane Britto, o ato sofrido por Ireuda é um crime. “Racismo religioso, violência política é crime, e a lei de combate a violência política é de autoria de uma parlamentar republicana. Ireuda, nós estamos com você, e a sua história, o seu exemplo vem pra dizer: Chega de violência política contra a mulher”, frisou Cristiane.

Já Maria Rosas afirmou que além das agressões racistas, ela também sofreu violência política. “Como Procuradora da Mulher da Câmara dos Deputados, nós sabemos nossa responsabilidade quando se trata de violência política. Repudiamos toda e qualquer violência política contra a mulher. A Ireuda estava no exercício do mandato dela e ela deve ser respeitada como pessoa, mulher e como parlamentar. Não vai passar impune e vamos tomar todas as medidas necessárias para que isso não aconteça com mais nenhuma parlamentar”, disse Maria Rosas.

Por fim, Rogéria Santos disse que Ireuda sofreu discriminação racial, intolerância religiosa. “Ireuda sofreu discriminação racial e intolerância religiosa pelo fato de exercer o seu direito de parlamento, concedido pelo povo que a elegeu, o que também se configura uma violência política” pontuou.

O caso

No começo desta semana, a Câmara Municipal da capital baiana aprovou o Projeto de Lei 142/2023, que reajusta em 8% o salário de servidores ativos, inativos e pensionistas do Magistério Público. A parlamentar relatou que sofreu agressões racistas e machistas e que foi cercada por dezenas de servidores da educação municipal em frente à Câmara. Os criminosos queriam que o reajuste fosse de 20% e começaram a agredir Ireuda com palavras racistas, como “negra suja”, e intimidações de toda ordem.

A vereadora disse que vai tomar as medidas cabíveis contra os agressores para que agressores sejam identificados e punidos.

Texto: Ascom Mulheres Republicanas
Foto: cedida

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