Republicanas participam da inauguração da Casa da Mulher Brasileira no DF

Cristiane Britto e Tânia Teixeira estiveram presentes na cerimônia

Publicado em 22/4/2021 - 08:44

Ceilândia (DF) – Na última terça-feira (20), as republicanas do Distrito Federal participaram da entrega de mais um equipamento que vai ajudar no combate à violência contra a mulher. A Casa da Mulher Brasileira, foi entregue na cidade satélite de Ceilândia, promovido pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, através do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, com a presença da secretária Cristiane Britto, da ministra Damares Alves e da secretária distrital do Mulheres Republicanas do DF, Tânia Teixeira, além de várias autoridades do partido e das republicanas do local.

Durante a solenidade de inauguração, que contou com toda a segurança sanitária contra o Covid-19, foi assinado o Acordo de Cooperação Técnica do Programa “Mulher Segura e Protegida”, uma parceria da Secretaria de Estado da Mulher com a Secretaria Nacional de Política para Mulheres, do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos; Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT); Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), que tem o objetivo integrar e ampliar os serviços públicos existentes, destinados às mulheres em situação de violência, por meio da articulação dos atendimentos especializados no âmbito da saúde, da justiça, da rede socioassistencial e da promoção da autonomia financeira.

Para Tânia Teixeira, é uma alegria imensa ter participado da cerimônia de inauguração da primeira etapa da Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. “Estamos vibrando, pois sabemos tratar de um espaço de acolhimento a todas as mulheres vítimas da violência, com assistência jurídica, psicológica e todos os demais cuidados necessários para que essas mulheres possam recomeçar suas vidas com dignidade. As mulheres do DF agradecem e nós republicanas também”.

O objetivo da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) é facilitar o acesso aos serviços especializados de atendimento, garantindo condições para o enfrentamento à violência vivenciada, o empoderamento e a autonomia econômica da mulher. “Com muito orgulho, inauguramos a Casa da Mulher Brasileira na Ceilândia, é uma resposta as mulheres do Distrito Federal, que podem encontrar neste espaço, um atendimento integrado e humanizado, uma escuta qualificada que pode fazer toda diferença, para que a mulher possa sair do ciclo da violência”, disse Cristiane Britto.

A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento de alta complexidade, criado para oferecer um atendimento humanizado às mulheres vítimas de violência doméstica. É um serviço que revoluciona o modelo de enfrentamento à violência de gênero, pois integra, amplia e articula todos os serviços do governo oferecidos às mulheres em situação de vulnerabilidade.

A CMB de Ceilândia reúne, em um só espaço, acolhimento, triagem, apoio psicossocial, além de atendimento da Defensoria Pública, do Ministério Público e do Tribunal de Justiça. Ter, em um mesmo local, a oferta dos serviços de todos esses equipamentos públicos evita que a mulher tenha que buscar atendimento fragmentado e sofra a revitimização durante a chamada rota crítica.

Serviços e etapas de inauguração

Os serviços disponíveis na Casa da Mulher Brasileira serão inaugurados por etapas e, até o segundo semestre de 2021, todos os cinco andares estarão em pleno funcionamento. Na primeira fase da ocupação, serão realizados o acolhimento; a triagem; a escuta qualificada e o encaminhamento dessa mulher para os serviços especializados. Elas serão atendidas por uma equipe de agentes sociais, assistentes sociais, pedagogos e psicólogos da Secretaria da Mulher.

No próximo mês, no terceiro andar, serão inaugurados os serviços oferecidos pelos equipamentos parceiros no enfrentamento à violência contra a mulher, entre eles o Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Mulher, da Defensoria Pública; a Assessoria Técnica de Violência Doméstica, do Ministério Público, e o Centro Judiciário da Mulher/CJM, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.

Na terceira, e última, etapa, será inaugurada a Casa de Passagem, onde a mulher em situação de violência doméstica e sob risco de morte poderá contar com abrigamento temporário, de até 48 horas, até que ela possa ser encaminhada a um local seguro ou para a rede de serviços externos de enfrentamento à violência.

Fonte: MMFDH
Edição: Gisele Rocha/Ascom Mulheres Republicanas
Foto: cedida

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