O TSE afirmou que não haverá identificação biométrica nas eleições municipais deste ano
Publicado em 17/7/2020 - 08:37
Brasília (DF) – Por causa da pandemia do novo coronavírus muita coisa vem mudando. Essas mudanças chegaram às eleições municipais e uma das medidas adotadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi excluir a identificação biométrica no dia da votação. A recomendação, que chegou por meio de infectologistas que prestam consultoria sanitária, foi vista como positiva pelas parlamentares republicanas.
Os técnicos consideram que a identificação digital aumenta a possibilidade de infecção entre os eleitores e também a aglomeração, uma vez que a votação com biometria é mais demorada. A secretária nacional do Mulheres Republicanas, deputada federal Rosangela Gomes (Republicanos-RJ), explica que não devemos deixar de lado os cuidados e lembrar disso principalmente quando tiver que sair de casa.
“Estamos vivendo tempos atípicos. É necessário que saibamos seguir as recomendações e que estejamos conscientes sobre elas. A data da votação já foi alterada para os dias 15 e 29 de novembro, 1º e 2º turno, respectivamente. Agora mais uma alteração necessária que visa o bem comum, então a gente pede que os eleitores sejam cada vez mais conscientes não somente na hora do voto, mas também na hora de cuidar de si e do próximo”, explicou Rosangela.
Além da medida definida, outra recomendação foi a produção de uma cartilha de recomendação sanitária que será levada para o dia da eleição. O material terá informação sobre a higienização do espaço físico das seções. As medidas são para garantir eleições seguras, como explica a deputada federal Maria Rosas (Republicanos-SP): “Com ações assim, ressalvados todos os protocolos de segurança na prevenção à fraude eleitoral, vidas são salvas e ao mesmo tempo, é exercido o direito do voto”, reforça a parlamentar.
Outra diferença foi a vinda de um grupo especializado em segurança sanitária que vai avaliar e proporcionar o mais alto grau de segurança para os eleitores, mesários e demais colaboradores da Justiça Eleitoral. A deputada federal Aline Gurgel (Republicanos-AP) conta que todos os envolvidos na situação deve ter paciência e se adequar ao momento. “Estamos vivendo em meio a uma crise de saúde grave com a Covid-19 e precisamos compreender a necessidade de adequação do momento. Por isso a segurança do cidadão é mais importante nesse momento e retirada de biometria reduz aglomeração”, finaliza.
O adiamento das eleições de outubro para novembro, aprovado pelo Congresso, foi defendido pelo TSE para atender às recomendações médicas e sanitárias de que postergar o pleito por algumas semanas seria mais seguro para eleitores e mesários. Conforme a emenda constitucional, o primeiro turno será no dia 15 de novembro, e o segundo turno no dia 29 de novembro.
Texto: Gabbriela Veras/Ascom – Mulheres Republicanas Nacional
Fotos: Republicanos na Câmara