Projeto da vereadora Tia Ju fomenta ações contra o suicídio em Vespasiano (MG)

Iniciativa visa o combate e a conscientização da comunidade escolar, universitária e da sociedade em geral

Publicado em 6/9/2021 - 08:00

Vespasiano (MG) – Este mês é marcado pela campanha do Setembro Amarelo, iniciativa que visa conscientizar e prevenir contra o suicídio, que é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Associar cores aos meses tem sido uma importante ferramenta para alertar a população sobre temas importantes. Neste caminho, a vereadora de Vespasiano, em Minas Gerais, Tia Ju, é autora do Projeto de Lei Nº 3225/2021, que inclui no calendário do município a semana de prevenção, conscientização e combate à automutilação.

No próximo dia 10, Dia de Combate e Prevenção ao Suicídio, a republicana realizará a distribuição de folhetos informativos sobre a importância do Setembro Amarelo. Este ano, a campanha traz o slogan “Agir salva vidas” e visa alertar as pessoas sobre como identificar alguém que precisa de ajuda e tratamento psicológico. No Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.

Desta forma, em Vespasiano, acontecerá a “Semana Municipal de Prevenção, Conscientização e Combate à Automutilação”, que será realizada na primeira semana do mês de setembro. “O objetivo é chamar a atenção e requerer a participação da comunidade escolar, universitária e da sociedade em geral para a discussão, além de promover ações sobre esse tema, para auxiliar a sociedade a evitar essa prática, sendo uma aliada na luta contra a automutilação”, disse Tia Ju.

Em sua fala na Câmara, a republicana falou sobre a automutilação, que é definida como qualquer comportamento intencional, envolvendo agressão direta ao próprio corpo sem intenção consciente de suicídio. As práticas geralmente têm como objetivo o alívio de dores emocionais e, em grande parte dos casos, tem sido observada sua crescente associação a problemas como depressão, transtorno bipolar, síndrome do pânico, bulimia, anorexia, bullying, epilepsia, problemas emocionais, transtornos alimentares, dentre outros.

Não há ainda dados disponíveis sobre a prática no Brasil, mas uma pesquisa divulgada em 2006, na publicação científica da Academia Americana de Pediatria, aponta que 17% dos adolescentes em idade escolar praticaram automutilação pelo menos uma vez. “A ideia é fazer com que o indivíduo treine e desenvolva seu autocontrole, assim como prevenir, orientar e ajudar os pais e criar situações para que o adolescente ou jovem não se envolva na solidão e nos problemas pessoais não resolvidos, que o levam à automutilação”, ressalta.

Texto: Ascom – Mulheres Republicanas nacional
Foto: cedida

 

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