Projeto da vereadora Karina prevê acompanhamento psicológico para agressores

Medida, prevista na Lei Maria da Penha, é uma das formas de minimizar a violência contra a mulher

Publicado em 22/8/2020 - 13:12

São José do Rio Preto (SP) – Com o objetivo de educar agressores, a vereadora Karina Caroline apresentou o projeto de lei que visa acompanhamento psicossocial, reeducação e recuperação de agressores enquadrados na violência à mulher. A proposta foi apresentada em uma sessão remota em que a republicana participou no último dia 12. Ela explica que o objetivo é dar um fim à violência e ao crime de feminicício.

“A proposta tem o objetivo de reconduzir os agressores para serem tratados. Aqui em São José do Rio Preto temos a Patrulha Maria da Penha e o Anexo da Vara da Mulher, mas a gente tem que pensar em tratar esse agressor de maneira que ele venha a ter consciência para aprender a tratar uma mulher e acabar com esse pensamento machista. Assim, podemos reconduzir ele à sociedade. Não adianta querer somente prender, devemos tratar esses homens para que feminicídios sejam evitados”, explicou a vereadora.

A Câmara não apresentou objeção e o projeto segue para a sanção do prefeito de São José do Rio Preto. O projeto Patrulha Maria da Penha citado por Karina é de autoria da republicana, ela que sempre luta e veste a camisa em prol da defesa da mulher, visa a igualdade entre todos. Para ela, a atuação da Patrulha Maria da Penha em São José do Rio Preto é uma ação importante para garantir a união de esforços já estabelecidos na cidade.

“A ação assegura o acesso à uma concreta estrutura de atendimento adequado, bem como uma ação estratégica para a integração, ampliação e adequação dos serviços públicos especializados para o atendimento às mulheres em situação de violência”, concluiu.

A “Patrulha Maria da Penha” consiste na atuação multidisciplinar dos órgãos municipais competentes, para lidar com a demanda de mulheres em situação de violência doméstica e familiar, visando a garantir a efetividade da Lei Maria da Penha em âmbito municipal, mediante a integração de ações e compromissos pactuados no estabelecimento de relação direta com a comunidade, assegurando o acompanhamento e atendimento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar a partir do encaminhamento do caso pela autoridade policial ou judicial competente.

Texto: Gabbriela Veras | Ascom Mulheres Republicanas
Foto: divulgação

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