A cientista política, Daniela Rabello, ministrou a palestra “Igualdade e Violência Política”
Publicado em 25/12/2020 - 08:20
Belo Horizonte (MG) – O Mulheres Republicanas Minas Gerais realizou o I Curso de Formação Política, na sede estadual do partido, em Belo Horizonte. O curso foi ministrado pela palestrante e cientista política, Daniela Rabello, que trouxe o tema “Igualdade e Violência Política”. Além do encontro presencial, a formação foi transmitida on-line pelas redes sociais do Republicanos Minas Gerais.
Como forma de incentivo, a secretária estadual Luciana Crepaldi falou sobre o sucesso do Republicanos nas urnas. “O nosso partido cresceu mais de 60% no número de candidatos com relação ao mesmo período da última eleição. Então, o recado que eu quero passar aqui é o seguinte: nós não podemos nos dispersar. Precisamos trabalhar, pois o voto feminino é um direito histórico e precisamos continuar lutando para que a gente tenha mais espaço”, motivou.
Daniela Rabello falou sobre a importância da mulher na política para frear a desigualdade. “Para mudar uma cultura não é da noite para o dia. Eu só acredito na mudança pelo amor. Eu não faço parte do time do enfrentamento, faço parte do time do conhecimento, que leva informações para transformar realidades. É importante mesmo que a gente não disperse o olhar. Agora, é o momento da gente planejar e se construir, para que nossas vozes não sejam caladas ou apagadas de novo”, disse.
O pensamento foi reafirmado pela primeira-dama do Republicanos Minas Gerais, Shirley Abramo, que participou do evento. Ela disse que o investimento nas mulheres será constante. “O partido não vê cota, ele vê a necessidade de termos mulheres na política. É necessário que a gente forme um verdadeiro time de mulheres fortes. Estamos investindo muito na vida política de cada uma que está aqui, as nossas republicanas e, especialmente, as eleitas e futuras candidatas”, afirmou.
Violência política
A violência política contra a mulher configura toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar, ou restringir os seus direitos políticos. Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou a criminalização desse tipo de violência como crime eleitoral o ato de assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar a candidata ou detentora de mandato eletivo por menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou pela sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou dificultar sua campanha ou seu desempenho como eleita.
Texto: Gabbriela Veras / Ascom – Mulheres Republicanas Nacional
Foto: Mulheres Republicanas Minas Gerais