Mulheres ainda são minoria em cargos de chefia

O número ainda é pequeno quando comparado com cargos de liderança ocupados por homens

Publicado em 20/7/2020 - 13:12

Brasília (DF) – Uma pesquisa do Insper – Instituto de Pesquisa e Ensino, mostrou que apenas 13% das empresas brasileiras têm mulheres ocupando cargos de liderança e quando se trata de vice-presidência essa realidade cresce um pouco: são 23%. Apesar do número estar em crescimento, a realidade mostra ainda a desproporção quando comparado com quantos cargos de chefia são ocupados por homens.

Atualmente quando uma mulher chega a um cargo de liderança as notícias são disseminadas rapidamente nas redes sociais e internet, como por exemplo quando Bozoma Saint John foi convidada para assumir a cadeira da direção de marketing da maior provedora global de filmes e séries de televisão. Mulher e negra ela carrega consigo um vasto currículo, quando ocupou os mesmos cargos na multinacional Apple e na maior organização de apoio a empreendedorismo e empreendedores de alto impacto do mundo, a Endeavor.

Exemplos como o de Bozoma são vistos, mesmo que raramente, no Brasil. A deputada federal Rosangela Gomes (Republicanos-RJ), por exemplo, além de ser secretária nacional do Mulheres Republicanas, chegou à presidência da Rede de Mulheres da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Durante o seu mandato, ela fez a diferença, defendeu a integração entre os parlamentos dos países e também reforçou a necessidade da reunião de esforços para bons resultados nos indicadores sociais.

Para a deputada é necessário que as portas estejam sempre abertas para as mulheres e ela também ressalta, a importância de disseminar notícias que tratem sobre mulheres em cargos comumente ocupados por homens.

“Além de divulgar que as mulheres conquistaram seus cargos, o que é louvável, é necessário que essas notícias tenham também os números de cargos de liderança ocupados por elas no país ou cidade que atuam. Isso é necessário para que a gente perceba a realidade da atuação feminina no mercado e também reforce a necessidade de lutarmos cada vez mais por nossos espaços na sociedade, conclui.

Texto: Gabbriela Veras/Ascom – Mulheres Republicanas Nacional
Foto: reprodução

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